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Que espetáculo maravilhoso ofereceu o Villarreal aos seus adeptos do minuto 20 ao minuto 27. Uma sinfonia perfeita, uma orquestra que tocou música celestial sob a batuta de um maestro que dá pelo nome de Álex Baena.

Logan Costa começou por fazer o 1-0, impondo o seu poder contra quatro adversários e quase teve a camisola arrancada por um agarrão, mas nem assim evitaram o remate do defesa. Três minutos depois, um contra-ataque fenomenal permitiu ao já referido Baena finalizar o cruzamento bem medido de Cardona.
A falta de agressividade balear era evidente, e mais ainda o facto de estarem a sair do meio-campo. Mais uma recuperação, mais uma corrida de Baena, que cruzou para o coração da área. Barry não conseguiu finalizar, mas deixou-a solta para que Parejo, vindo de trás, acertasse com a alma para fazer o 3-0 aos 25 minutos. E para aumentar ainda mais o volume, cruzamento espetacular de Cardona da esquerda para Yeremi Pino, que sozinho, rematou em vólei sem contestação.
Com 4-0, o Villarreal continuava a criar perigo. Ainda podia ter ido para o intervalo com uma vantagem maior, mas Greif estava atento a um remate rasteiro de Gerard Moreno e outro de Gueye. Kiko Femenía falhou sozinho um remate de pé esquerdo. Mas, e o Maiorca? Um remate acrobático de Samú Costa permitiu a Luiz Júnior fazer uma boa defesa. E foi só isso.
Tão desastroso e deplorável era o nível, que Arrasate não hesitou em deixar quatro jogadores no balneário ao intervalo: Maffeo, Darder, Samú Costa e Dani Rodríguez. A intenção era, pelo menos, conter o vendaval com uma mudança de sistema e uma maior agressividade defensiva. Os Groguets, no entanto, não se pouparam a esforços para continuar à procura de golos. Logo no primeiro minuto após o recomeço, Greif salvou mais um golo.
Depois disso, o jogo ficou mais equilibrado. O Mairca até teve algumas oportunidades, como um remate de Larin que Luiz Júnior defendeu com grandes reflexos, que também teve um grande momento com outro remate de pé esquerdo de Mojica. O mais notável do resto do jogo, para além dos regressos de Ayoze e Pépé, foi a concussão sofrida por Valjent devido a um choque que Baena procurou intencionalmente sem a bola em jogo e quando o eslovaco não estava à espera.
No final, vitória do Villarreal, que continua a seis pontos da zona da Liga dos Campeões.