LaLiga: Osasuna empata com Alavés (1-1) e falha competições europeias

Carlos Vicente, o carrasco do Osasuna
Carlos Vicente, o carrasco do OsasunaAlavés

O Osasuna empatou a um golo com o Alavés, fora de casa, e falhou o apuramento europeu. Sivera vestiu a capa de herói e Carlos Vicente o fato de carrasco para garantir que o golo de Raúl García de Haro não fosse suficiente para conquistar mais do que um ponto.

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Notas finais dos jogadores
Notas finais dos jogadoresFlashscore

Mendizorroza foi testemunha de duas equipas que, a um jogo do fim, já tinham feito o trabalho de casa. A equipa da casa jogava pelo orgulho perante os seus adeptos, mas o Osasuna tinha em vista um prémio suculento, nada mais nada menos do que a Europa.

É verdade que a tarefa não era fácil, era preciso vencer em Vitória e esperar por boas notícias do sul de Madrid. O Getafe e o Maiorca tinham de dar uma ajuda aos "rojillos", pelo menos a um dos dois, para que os pamplonianos regressassem à fase continental apenas duas épocas depois.

Sivera e Herrera em destaque

O Alavés quis dar aos seus adeptos algo que os animasse e mostrou vontade de chegar perto da baliza navarra. No entanto, o ataque do Alavés não era muito bem sucedido e a defesa visitante não tinha muitos problemas para impedir o golo.

Tudo se inverteu aos 11 minutos. Os transístores começaram a emitir aquele pequeno som que só significa uma coisa: golo. Mayoral deu a vantagem ao Getafe e o Osasuna ficou mais perto do seu objetivo. Surpreendentemente, ambas as equipas saíram por cima.

Budimir teve uma oportunidade com um cabeceamento no canto após um cruzamento de Bryan Zaragoza que obrigou Sivera a fazer o seu melhor para impedir o golo. A equipa de Vicente Moreno tinha dado um passo em frente, mas o remate de Aleñá voltou a empatar a partida.

O Celta empatou um quarto de hora mais tarde, deixando as coisas exatamente como tinham sido no início, mas a onda de oportunidades de golo desapareceu apesar da vontade do Osasuna de quebrar o 0-0.

Parecia incrível que o marcador se mantivesse inalterado, ainda para mais depois da defesa de Herrera a Protesoni e das oportunidades de Catena e Budimir. Catena, do Alavés, foi travado por uma grande defesa do extravagante guarda-redes osasunista e os visitantes estiveram perto de acertar na trave com dois remates certeiros.

Sivera deve ter olhado com inveja para as intervenções do seu colega e não hesitou em imitá-lo. Rubén García colocou-o à prova à beira do intervalo com um cruzamento e o natural de Jávea fez uma defesa milagrosa para impedir o primeiro remate do Osasuna. O empate sem golos no final dos primeiros 45 minutos de jogo foi quase paranormal.

Sivera e Carlos Vicente travam Osasuna

O jogo continuava a ser muito animado e os protagonistas eram os mesmos. Budimir sonhava para a noite com o guarda-redes do Alavés. Logo nos primeiros minutos do segundo período, voltou a defender um cabeceamento forte e desviado para impedir o 22.º golo do croata.

O jogo estava a correr de feição e era a vez da equipa da casa. Tenaglia, que era o mais inteligente da turma, apanhou uma bola aérea e colocou a perna à frente para que Juan Cruz o derrubasse, numa clara grande penalidade. Carlos Vicente enganou o guarda-redes com um remate rasteiro de pé direito para abrir o marcador num jogo louco.

As tentativas não cessaram de parte a parte, mas o Osasuna começou a entrar no seu ritmo.

O segundo golo do Celta atingiu os adeptos encarnados em Mendizorroza como um banho de água fria. A única hipótese que restava era empatar o jogo e o Rayo perder em casa.

Vicente Moreno e os seus homens tiveram todo o tipo de oportunidades. Bolas paradas, cruzamentos para a área, segundas bolas e remates certeiros que foram parar às nuvens ou bateram na parede. Além disso, o Alavés mostrou as suas garras afiadas num contra-ataque ocasional.

Quando a esperança era mínima, o Osasuna empatou. Tudo estava calmo, parecia que os navarros tinham atirado a toalha ao chão, mas uma bola longa acabou por chegar à cabeça de Catena, que a penteou e deixou Raúl García de Haro sozinho. O antigo jogador do Betis fez o que parecia impossível, batendo Sivera e colocando o empate no marcador.

O cerco foi total até ao minuto 97, mas debaixo dos postes havia um muro praticamente intransponível que tornou a noite amarga para os visitantes.

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