Recorde aqui as incidências do encontro
Estava frio em Vallecas. Muito frio. Por isso, a ordem de Iñigo Pérez aos rayistas para aquecerem o ambiente era acelerarem a circulação da bola e não deixarem de correr quando não a tivessem. Mas depararam-se com dois problemas. Um, a dureza do rival, que não hesitava em parar o ritmo com faltas contínuas. O outro foram as lesões. Em menos de cinco minutos, perderam Camello e Unai López.

Mesmo assim, não desistiram do plano, que terminou sempre da mesma forma, sem finalizadores para os constantes cruzamentos de Hein para a área. Isi e Álvaro García foram os faróis da equipa contra um adversário que tinha muito para defender. Só um livre de Javi Sánchez obrigou Batalla a ganhar o seu salário. Curiosamente, foi a ação em que os 22 jogadores estiveram mais perto de inaugurar o marcador.
O frio tinha-se juntado à chuva para dar um toque épico ao jogo. Infelizmente, os problemas físicos continuaram a surgir. Desta vez foi a vez de Javi Sánchez, o que levou Aznou a estrear-se no Valladolid. Por acaso ou coincidência, o Rayo começou a amolecer a muralha adversária. Pedro Díaz e De Frutos travados por duas defesas de Hein. Mas não teve resposta para Álvaro García, depois de uma boa corrida de De Frutos, que finalizou com um elegante remate de pé esquerdo para fazer o 1-0.
Para que não restassem dúvidas, os madrilenos, vendo a inofensividade do adversário no ataque, atreveram-se a procurar o segundo golo para acabar com o jogo. O guarda-redes Batalla ainda abriu a oportunidade para o empate, num choque com Lejeune na área, em que a bola sobrou para Latasa... Parecia golo certo... e ele rematou para fora.
A partir daí, o Rayo passou a ter um pouco mais de calma. Conseguiu fazê-lo e ganhou mais três pontos para dormir mais um dia na zona europeia da LaLiga. O Valladolid, por sua vez, terminou com as cinco contratações de inverno em campo. O resultado, porém, foi o mesmo para o lanterna-vermelha.