Recorde as incidências da partida
Como era de esperar, a deslocação ao estádio do Real Madrid não foi nada fácil. Apesar de Vinicius e Brahim mostrarem grande vontade, os pupilos de Xabi Alonso raramente conseguiram aproximar-se com perigo da baliza do Rayo Vallecano.
E quando o conseguiram, Augusto Batalla defendeu a sua baliza de forma exemplar. A primeira parte foi como um disco riscado para os merengues, que tentaram circular a bola com fluidez no relvado de Vallecas, mas acabaram bloqueados perante um Rayo combativo.
A música não chegava a embalar e, para aumentar a preocupação, a equipa de Iñigo Pérez aproveitava com coragem as poucas aproximações à área de Courtois, criando oportunidades claras.
Nem a lesão que obrigou Pedro Díaz a abandonar o relvado conseguiu travar o ritmo frenético do Rayo, que correspondeu plenamente à exigência que o treinador madridista já tinha antecipado para este duelo.
Apesar de tudo, nenhuma das equipas conseguiu mexer no marcador durante os primeiros 45 minutos. Confirmava-se o que os duelos diretos já indicavam: Vallecas é uma praça difícil para o Real Madrid.
Bloqueio total
O disco, cada vez mais preso, repetiu o mesmo refrão após o intervalo. O Real Madrid conseguiu encurralar o adversário na zona de três quartos, mas quando era preciso criar perigo, todo o domínio desaparecia como uma pastilha efervescente na água.
Entretanto, o Rayo encontrou pelo corredor direito, explorando o flanco de Carreras, um espaço por onde conseguiu desequilibrar a defesa visitante. Chegaram mesmo a estar perto do golo em duas ocasiões, mas sem sucesso.
No fim, os merengues (hoje de azul) não encontraram solução para os seus problemas e viram a música terminar. O dérbi fechou-se com o 0-0 inicial e o líder voltou a tropeçar pela segunda vez em cinco dias, permitindo ao Barça aproximar-se. O Rayo, por sua vez, somou um ponto que lhe permite manter-se na zona tranquila da tabela classificativa.
Mbappé ficou em branco após oito jornadas consecutivas a marcar na LaLiga.
