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Bordalás e Ancelotti são dois treinadores com ideias de jogo diferentes... Por um lado, o treinador do Getafe tenta manter a estabilidade com um 4-4-2 clássico que permite ao Getafe ordenar as suas fileiras e esperar pacientemente por um erro do adversário para gerar contra-ataques. Do outro lado, Ancelotti pode ser mais versátil (graças, em parte, às imensas capacidades que tem no seu plantel, repleto de jogadores ofensivos) e joga num 4-3-3 que procura promover o controlo da bola.
Ancelotti terá de procurar uma vitória contra o Getafe de Bordalás sem Mbappé, lesionado desde o jogo da segunda mão dos quartos de final da Liga dos Campeões com o Arsenal. O técnico, que optou por Valverde e Camavinga contra o Athletic, irá ao Coliseu com uma margem mínima de erro e com dúvidas em relação à linha de frente merengue: Rodrygo e Vinicius Jr estão fixos, mas o jogo de sábado contra o Barcelona pode gerar alguma rotação.
Brahim, que tem dado conta do recado em todas as oportunidades que tem tido, está à espera de uma oportunidade para brilhar. Güler e Endrick, jovens, poderosos e ansiosos, também anseiam por minutos. "Os dois títulos que temos em jogo dependem de vencer o Barcelona. Temos de sair bem do próximo jogo e concentrarmo-nos na final da Taça", disse Ancelotti antes do jogo contra o Getafe.
Bordalás, por seu lado, saiu em defesa de Carlo Ancelotti. O italiano tem sido criticado após a eliminação dos merengues na Liga dos Campeões e o treinador do Getafe, noutra perspetiva, destacou o seu trabalho.
"Digo sempre que nunca é uma boa altura para defrontar o Real Madrid. É uma das melhores equipas do mundo e está vivo em duas competições. Não pararam de ganhar títulos, com um dos melhores plantéis do mundo. Nunca é uma boa altura, conhecemos as dificuldades. A diferença é abismal em termos de tudo. Vai ser tremendamente difícil, muito complicado. Sou dos que pensam que eles não estão a pensar na Taça. Estão vivos na Liga e têm de ganhar jogos para se aproximarem do Barcelona", concluiu.