Um jogo entre dois candidatos ao título. Jogo intenso, sério, em que a margem de erro é reduzida. O Barcelona e o Atlético de Madrid vão defrontar-se pela primeira vez esta época. Os Culés partilham a liderança com os rojiblancos (ambos têm 38 pontos; o Atleti tem um jogo a menos). As sensações, apesar de reflectirem as mesmas estatísticas, são diferentes: os homens de Diego Simeone acumulam 11 vitórias consecutivas em todas as competições. Eles jogaram um jogo dinâmico e eficaz, com a renovação de Julián Álvarez na frente de ataque e Gallagher no meio-campo. O Barcelona, por outro lado, sofreu uma série de contratempos que resultaram na perda de pontos e na partilha da liderança.
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"É um grande jogo contra um dos melhores da LaLiga. Quando começámos o projeto, hoje estamos em primeiro lugar na LaLiga e em segundo na Liga dos Campeões. Perdemos alguns pontos e foi difícil no último jogo contra o Leganés e o Las Palmas. Há respeito por eles. No futebol, ganha a equipa que comete menos erros. Aconteceu e temos de o aceitar. Posso dizer que temos sempre uma equipa jovem e que temos de melhorar. Estamos a lutar no final da época. É isso que vamos fazer. Sabemos que não vai ser fácil. Temos de começar a lutar para jogar contra o Atlético", disse Hansi Flick antes do jogo.
Uma das notícias positivas para o Barcelona foi o regresso à ação de Ansu Fati. O atacante, lesionado há algumas semanas, estará disponível para o jogo contra o Atlético de Madrid e procurará incomodar a eficiente linha defensiva vermelha e branca.
Simeone, de outra perspetiva, destacou a ausência de Lamine Yamal, um jogador que considera sensacional. "É um futebolista extraordinário. Nos duelos, é um dos melhores que há na parte ofensiva. O Barcelona não tem ninguém parecido, mas tem outros como Ferrán ou Olmo, com os quais podem procurar outro caminho para o que lhes interessa", garantiu o treinador argentino.