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Marcus Sorg: "Lamine pode ter sido afetado pela pressão do Bernabéu"

Marcus Sorg, treinador-adjunto do Barcelona
Marcus Sorg, treinador-adjunto do BarcelonaJAVIER SORIANO / AFP

O treinador adjunto do Barcelona, Marcus Sorg, que esteve no banco no Clássico devido à suspensão de Hansi Flick, deu a sua versão do jogo após a conclusão dos 90 minutos.

Recorde as incidências da partida

Marcus Sorg considera que Lamine Yamal não teve uma tarde fácil.

"Não foi fácil. Falámos sobre isso ao intervalo. Tínhamos de procurar os um para um, na segunda parte faltou-nos isso. Foram superiores a nós. Mas ele tentou tudo. Os defesas estiveram melhores", afirmou.

O treinador alemão voltou depois a referir-se ao jovem extremo. "Acho que lhe falta energia depois da lesão. Precisa de ritmo e de mais jogos. É normal, tem 18 anos e temos de o ajudar. É normal. Os defesas tentam tudo contra ele. Temos de trabalhar mais com ele. Claro que houve mais garra para o travar. Fizeram-no com um dois para um para tentar impedi-lo de entrar na área. É jovem, tem de melhorar e vamos ajudá-lo", explicou.

Além disso, acredita que pode ter-lhe pesado o medo cénico do Bernabéu: "A pressão do Bernabéu pode tê-lo afetado? Pode ser. Um pouco, porque está a aprender a lidar com o público e com os gritos e assobios. É um processo, é normal e está muito motivado e joga bem. Hoje não foi fácil para ele".

Nervos no final da partida

Marcus Sorg desvalorizou os confrontos no final da partida.

"Não reparei. Não sei quem começou. Havia muita gente entre os bancos a gritar, mas foi só isso. Temos de aceitar e concentrar-nos no jogo", afirmou.

Por fim, comentou a ausência de Lewandowski: "É o nosso ponta de lança de referência. Sentimos muito a sua falta. Não queremos queixar-nos de nada... dos árbitros ou das lesões. Queremos melhorar e a temporada é longa. Não estamos preocupados com a situação. Ainda falta muito."