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Míchel Sánchez falou à imprensa antes do dérbi de sábado. O técnico não poderá contar com Pablo Torre, devido à famosa cláusula do medo, e terá outros ausentes por lesão - John Solis, Borja Garcia, Christian Stuani, Ricard Artero e Joel Roca -, mas se o Girona mostrou que tem muito a disputar, é porque tem muito em jogo. Além disso, foi capaz de vencer por 2-4 no Estádio Olímpico Lluís Companys.

"O Barça é favorito. Teremos de fazer um grande jogo e ser capazes de minimizar o seu potencial, que é muito grande. Conseguem fazer com que uma equipa fique na defesa durante muito tempo. Têm a maior posse de bola da Liga e também sabem jogar em transições. Dominam tudo e vai ser muito difícil para nós, mas é verdade que estamos a jogar em casa e que a nossa dinâmica é boa. Vamos dar 200%, é a única maneira de ganhar", explicou.

Míchel sabe que o desafio é complicado por várias razões.

"Por vezes, não vamos ter a bola, por isso temos de ser mentalmente fortes no ataque e na defesa. Passar só por passar é uma forma enganadora de jogar", explicou.

Além disso, a sua principal missão é que as pessoas digam que a sua equipa "joga muito bom futebol" e não pensa muito no futuro de Eric García, que pertence à equipa Culé.

"Queremos ser protagonistas"

"Não é um objetivo ser a equipa líder da Catalunha, embora fosse um reconhecimento mundial da nossa ideia e do nosso projeto. Estamos apenas a dois golos do Real Madrid e sermos líderes nesse aspeto também seria muito bom, tal como temos o Dobvyk a lutar para ser pichichi. Queremos ganhar amanhã (sábado) para sermos matematicamente uma equipa de Liga dos Campeões. Sabemos que os nossos adeptos ficarão muito felizes. Há muita gente que se está a envolver e isso é muito importante", acrescentou.

O técnico do Girona recordou a primeira volta, que terminou com uma vitória da sua equipa.

"Na primeira mão, estavam alerta. Já tinham ganho na Europa e tinham vencido o Atlético de Madrid, pelo que estavam numa situação muito boa. Tenho a certeza de que dão muita importância a este jogo, porque precisam do segundo lugar. Cada jogo é diferente, mesmo que se tenha uma ideia de como vai ser, porque são os pequenos pormenores que fazem a diferença. Queremos ser protagonistas. Será um melão e teremos de o abrir".

"A nossa mentalidade é continuar a fazer história", concluiu.