O Barcelona anunciou que Clément Lenglet deixou o clube, deixando-o livre para continuar a sua carreira no Atlético de Madrid (agora sob contrato até 2028).
O defesa francês, titular na meia-final da Liga das Nações contra a Espanha, juntou-se ao Atlético em 2018, vindo do Sevilha, onde impressionou. O seu papel em solo catalão foi importante em algumas temporadas que foram um pouco desastrosas em termos de resultados, embora tenha acabado por ficar sem espaço, o que o levou a sair por empréstimo para três equipas diferentes (Tottenham, Aston Villa e Atlético).
Um fator fundamental para compreender a relação entre o Barcelona e o jogador tem a ver com o seu elevado salário, razão pela qual saiu por empréstimo, com o clube de destino a pagar parte do valor. A sua venda era a opção preferencial do plantel do Barcelona, embora nunca pudesse ser concretizada. Além disso, apesar de não ter lugar no plantel, Lenglet renovou o seu contrato até 2027 por uma única razão: dividir os seus emolumentos por mais anos e, assim, reduzir o montante anual.
Sem outras alternativas, o Barça resignou-se a chegar a acordo com o francês, que foi recompensado financeiramente por Josep Bartomeu há algum tempo, para efetuar a rescisão. Esta decisão infeliz pesou até hoje sobre o plantel do Barça, mas a verdade é que Lenglet já faz parte do passado.
Os seus 30 jogos em todas as competições, com três golos e duas assistências, parecem ter convencido Diego Pablo Simeone e a direção do Atlético. No entanto, demorou algum tempo a ser titular, algo compreensível dada a sua falta de continuidade nos últimos meses da época anterior. Na avaliação do Flashscore, o defesa tem uma média de nada menos que sete pontos na LaLiga, na Taça do Rei e na Liga dos Campeões.
