Com vários assuntos pendentes, Martín Presa participou na rádio pública espanhola. Como é habitual, o principal dirigente do Rayo Vallecano não deixou ninguém indiferente e abordou todos os temas com o seu estilo característico.
Primeiro, deu a sua opinião sobre o polémico vídeo em que o Lech Poznan criticou o estado dos balneários do Estádio de Vallecas: "A atitude da equipa polaca pareceu-me uma total falta de educação, de respeito, uma provocação, por assim dizer. O nosso estádio é o que é. Estava limpo e a questão das toalhas é apenas uma curiosidade. Normalmente, em Espanha, nas competições de Liga e Taça, levamos sempre as nossas toalhas e as equipas adversárias trazem as suas. As nossas têm o emblema do clube e são as que usamos diariamente nos treinos", afirmou.
"Neste jogo, os visitantes pediram toalhas. Solicitaram 120 toalhas. Naquele momento não as tínhamos e, com toda a boa vontade, de um dia para o outro, uma pessoa foi comprar 120 toalhas. Estavam limpas, serviam perfeitamente... apesar de terem tentado fazer troça de algo que foi feito com a melhor das intenções", acrescentou.
Mario Suárez "ressentido"
Por outro lado, reacendeu a sua rivalidade com Mario Suárez após críticas deste ao trabalho do clube: "Não faz sentido. Mario Suárez está ressentido e aproveita qualquer oportunidade para atacar. Não tem razão no que diz. É um rancor que pode guardar do clube. Ontem um adepto dizia-me: 'Temos de ouvir Mario Suárez'. E respondi que não, porque se o tivesse feito, provavelmente no primeiro ano teria despedido Andoni Iraola, já que ele me dizia isso todos os dias porque não o colocava a jogar", afirmou.
"Tenho muita pena de Mario Suárez. É um jogador que o Rayo tratou de forma excecional. Essa atitude é fruto do rancor e não concordo de todo", concluiu.
