"O filho do proprietário faz parte da direção e o proprietário não fala comigo sobre isso. Não ouvi falar de nenhuma proposta. Portanto, não há nenhuma proposta em cima da mesa. Se houver uma proposta, dependerá da oferta que for feita. Se for uma oferta atrativa, ele irá certamente analisá-la. Mas não tem pressa em vender. Está comprometido com o clube, tem o filho na direção, concedeu-nos um empréstimo no ano passado e também o contrato de empréstimo deste ano e sabemos que nos apoia. O Lim que eu conheço não venderia os seus ativos por pouco dinheiro. Ele não nos pede para continuarmos a melhorar desportiva ou financeiramente", anotou.
Para acalmar um pouco os ânimos dos adeptos che, a presidente afirmou que este compromisso é demonstrado pela intenção de avançar com o Novo Mestalla. "Hoje, estamos em condições de concluir o novo estádio. Temos este compromisso de ir em frente e de o concretizar. O novo estádio é importante para o clube. É benéfico porque vai duplicar ou triplicar as receitas. Teremos mais liquidez, mais recursos para investir na equipa. Tudo está interligado. Não estou a mentir".
Até já deu uma data para o início das obras. "Ia anunciar esta manhã que no dia 10 de janeiro de 2025 começamos a trabalhar. Estamos em negociações muito avançadas com a FCC. É uma empresa muito grande, com presença no estrangeiro, e estabelecemos um calendário exigente e são eles que vão assumir este contrato".

Do ponto de vista desportivo, com a equipa no último lugar da Liga e em risco de descida à segunda divisão, Layhoon descartou o despedimento de Rubén Baraja e reconheceu que está a ser procurada uma contratação para substituir o lesionado Thierry.
"O treinador é conhecido pelo seu espírito de luta e está muito motivado para ultrapassar esta situação. Não estou a ver um treinador esgotado. É a mesma equipa que mostrou o seu potencial na época passada. Foi feito um grande esforço que não se vê para renovar o treinador, para manter os jogadores... a equipa mostrou-nos o seu potencial, a sua identidade e as suas possibilidades de lutar. Esta época mantivemos a maior parte dos jogadores para os deixar crescer. Precisamos de estabilidade e não é fácil trabalhar num ambiente tão perturbador, mas precisamos de estabilidade como fator-chave para o sucesso. Em termos de gestão desportiva, não tenho instruções para mudar o treinador. Temos de procurar um substituto para o Thierry. Estamos a procurar soluções com recursos do Fair Play Financeiro", atirou.