Diego Alonso sabe que a sua continuidade no Sevilha está em jogo. Estreou-se com um empate a 21 de outubro, quando o Real Madrid visitou o Ramón Sánchez-Pizjuán, e ainda não ganhou nem na LaLiga EA Sports nem na Liga dos Campeões. Desde então, passou mais de um mês, pelo que teve tempo para se ambientar. Enquanto a Europa está a vários pontos de distância através do campeonato, os oitavos de final da Liga dos Campeões ainda estão ao alcance da equipa andaluza, embora sem margem para erros.
"É uma final para nós, porque a competição exige que ganhemos para nos mantermos vivos na última jornada. O clube só conseguiu (chegar aos oitavos) em três ocasiões e queremos uma quarta", disse o uruguaio.
"Sabemos que vai ser equilibrado porque o PSV é uma equipa muito boa. Tem tido muito bons resultados. Para ganhar, teremos de estar atentos aos pormenores e jogar praticamente na perfeição. Temos de estar a 100 %".
Sevilha num rebuliço
O Sevilha passa por momentos complicados a envolver a própria direção e Diego Alonso não é imune às críticas. Frontal, o técnico do clube espanhol reagiu à situação na conferência de imprensa de lançamento da partida.
"Aceito-as (críticas) com naturalidade porque são o pão nosso de cada dia. Temos de aguentar. Sinto a confiança dos jogadores, que estão 100% envolvidos e querem dar a volta à situação. A recompensa está mais à frente. O que pode acontecer dependerá mais de nós do que dos outros. As nuvens de tempestade e todos os golpes que sofremos desaparecerão quando começarmos a ganhar".
"Não ganhar não é o que se espera e não é normal. Estamos aqui porque os resultados não foram os esperados. Estamos a tentar melhorá-los. Distancio-me do que se ouve lá fora e transmito confiança aos jogadores, mas exijo resultados. É esse o meu papel. Espero que seja um ponto de viragem", acrescentou.
Para o encontro com o PSV, Diego Alonso confirmou a ausência de Loïc Badé, por lesão.
