Sempre que termina uma época e começa uma nova, as equipas de futebol perdem alguns jogadores e acrescentam outros. Isto resulta em números vagos à procura de um novo dono. É o caso do Real Madrid, que este verão terá algumas mudanças notáveis nesta área.
Sem ir mais longe, um número com a relevância do número 10 na história do futebol bonito vai ficar órfão assim que Luka Modric fizer o seu último jogo. Normalmente associado a líderes, a responsabilidade de vestir a 10 parece destinada a cair nas mãos de Kylian Mbappé. Na história recente do clube da capital espanhola, ela foi usada por jogadores como Ozil, Robinho, Wesley Sneijder e Luis Figo.
Desta transferência de poder entre a lenda croata e o gaulês, destinado a tornar-se um só, deverá resultar uma dança de peças que começará com Endrick a suceder ao francês como dono da 9, que tinha em Alfredo Di Stéfano o seu máximo porta-estandarte.
Se o brasileiro fizer esta jogada, o 16 será libertado, juntando-se aos também disponíveis 12, 16, 17, 18, 24 e 25. Entre estas opções, se nenhum dos jogadores que permanecem no plantel decidir abdicar do seu número, Alexander Arnold e Dean Huijsen, as contratações confirmadas até ao momento, terão de escolher uma.
No caso do espanhol, é muito provável que opte pelo número 12, o mesmo que tem usado nas últimas convocatórias para a seleção. É um pouco mais difícil adivinhar o inglês, que no Liverpool usava o 66 e na LaLiga, por regulamento, tem de escolher entre o 1 e o 25.