Algo normal e de bom senso. Com Mbappé e Endrick a juntarem-se a uma linha avançada que já contava com Vinícius, Rodrygo, Brahim, mais o apoio de Bellingham e Arda Güler, parece não haver mais espaço para avançados na Casa Branca. Por mais que na Alemanha insistam em Florian Wirtz, o craque do Bayer Leverkusen. Se ele estivesse disponível, é claro que o iriam buscar, mas as prioridades são outras e muito claras.
Alphonso Davies
Na Bundesliga, por exemplo, quem realmente lhes interessa é Alphonso Davies. O jogador do Bayern de Munique ainda não renovou o seu contrato com os bávaros e é o principal favorito para ocupar a posição de lateral-esquerdo, onde nem Mendy nem Fran García conseguiram encerrar o debate, um pela sua falta de fiabilidade ofensiva e contínuas lesões, e o outro pela sua fragilidade defensiva.
Há meses que o Real Madrid tem vindo a falar com o canadiano, fazendo-o compreender a importância que teria para a equipa e o que significaria para a sua carreira. O exemplo de Bellingham, com a atenção mediática que recebeu desde a sua chegada ao Bernabéu, é mais do que suficiente para o convencer.
Alexander-Arnold
Precisamente, o inglês também é considerado essencial para conseguir o sim de Trent Alexander-Arnold. O jogador do Liverpool também não renovou o seu contrato com os Reds e, tal como no caso de Davies, a influência madrilena paira sobre ele há meses. Na cidade dos Beatles, ninguém quer acreditar que ele não vai renovar, mas o dia 1 de janeiro aproxima-se e o canto das sereias dos Merengues soa cada vez mais alto para contratar o lateral-direito que é visto como o sucessor do agora gravemente lesionado Dani Carvajal.
Os dois laterais seriam um sucesso não só em termos desportivos, mas também em termos financeiros. É certo que não viriam de graça, mas o bónus de assinatura de um jogador livre seria muito inferior ao que teria de ser pago em caso de transferência para clubes tão poderosos e invendáveis como o Bayern e o Liverpool.

Dean Huijsen
O único jogador pelo qual seria necessário pagar uma taxa de transferência, mas não demasiado elevada para o que existe atualmente no mercado, seria o defesa-central espanhol nacionalizado. Depois de ter sido emprestado à Roma, a Juventus vendeu-o ao Bournemouth no verão passado por 18 milhões de euros. E é lá que o esguio defesa de 19 anos se está a afirmar. Nascido em Amesterdão, mas criado em Marbella (Málaga), deixou de jogar pelos Países Baixos para jogar pela Espanha, onde já é internacional sub-21 e, se continuar assim, não tardará a ser chamado à equipa principal de Luis de la Fuente.
Com Alaba e Militão em dúvida para regressar de lesões graves no joelho, e com apenas Rüdiger, o jogador da academia Asencio e o substituto temporário Tchouaméni, o Real Madrid precisa de um defesa-central. E Huijsen está a merecer a atenção dos merengues, que precisam de acelerar o processo antes que o seu valor continue a subir em flecha.
