"Publicamente, recebi um grande apoio dos clubes da Primeira e da Segunda Divisão. Temos uma convicção clara e entendemos que estas práticas não podem ser levadas a cabo. Não há um julgamento final, mas se são acusados é por alguma coisa e esses pagamentos foram feitos", reiterou enfaticamente o dirigente sevilhano.
Para José Castro,"fazer pagamentos a árbitros não abona a favor da limpeza da competição e todos temos de lutar pelo respeito da competição e dos seus adeptos. No outro dia entendemos que era muito grave pagar 7,5 milhões de euros a um árbitro".
Além disso, o presidente do Sevilha desmentiu o seu homólogo do Barcelona, Joan Laporta, que afirmou ter explicado tudo na LaLiga. "Aí, não disse nada, apenas que se veria que estão inocentes, sem mais explicações" .
Assim, na ausência de explicações e argumentos para a sua defesa, Castro levantou a voz "sem medo das consequências, porque se trata de uma condenação. O juiz pode dizer o que quiser, mas nós temos de levantar a voz. Na LaLiga, toda a gente os criticou por isso e eles têm consciência disso. Parece-me mais justo e mais honesto dizê-lo, em vez de fingir que não se passa nada na caixa. Estou muito menos preocupado com a rutura das relações do que com o problema em si. É muito grave pagar a um árbitro, para quê? Não podemos permitir estes ultrajes", comentou.
Opções na Liga dos Campeões
Do ponto de vista desportivo, o treinador andaluz está otimista quanto à possibilidade de obter um resultado positivo em Eindhoven. "É uma oportunidade para continuar a somar, espero que com uma vitória, e tentar passar aos oitavos de final. A equipa está numa tendência ascendente após o fecho do mercado e vai continuar a crescer. Vê-se no jogo, na solvência defensiva e naquelas coisas que no início nos estavam a correr pior".