Diego Alonso deixou o Sevilha sem uma vitória na LaLiga ou nas Liga dos Campeões. Só conseguiu duas na Taça do Rei contra adversários não profissionais. Parecia difícil fazer pior do que o treinador uruguaio, mas não era impossível.

O seu substituto, Quique Flores, começou com uma vitória que tranquilizou todos os adeptos sevilhanos. O que Alonso não tinha conseguido em dois meses, o madrileno conseguiu nos primeiros dias, mas não passou disso. Os quatro jogos seguintes na LaLiga foram derrotas. O clube da Andaluzia conquistou apenas três pontos em 15 possíveis nos cinco primeiros jogos do campeonato, em comparação com quatro (todos empates) em 15 com o técnico uruguaio no banco.

Depois de uma vitória por 3-0 sobre o Granada na sua estreia, o Sevilha de Quique Flores perdeu com o Atlético de Madrid (1-0), Athletic Bilbao (0-2), Alavés (2-3) e Girona (5-1). Só conseguiu uma outra vitória, na Taça do Rei, contra um clube da segunda divisão, o Racing Ferrol.

Se o que procuravam com a chegada de um novo treinador era um impulso, o tiro saiu pela culatra aos andaluzes. Resta-lhes apenas a Taça do Rei, onde vão defrontar o Atlético de Madrid nos quartos de final, no Metropolitano. Mas no campeonato, embora ainda fora da zona vermelha, a situação tornou-se muito perigosa.