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Simeone e o melhor dos 700 jogos no Atlético Madrid: "A final da Taça no Bernabéu"

Simeone e Barrios festejam o segundo golo do Atleti
Simeone e Barrios festejam o segundo golo do AtletiGONZALO ARROYO MORENO/GETTY IMAGES EUROPE/Getty Images via AFP
Simeone falou após a vitória do Atlético de Madrid por 2-1 sobre o Alavés. O argentino também completou 700 jogos com o clube vermelho e branco.

Sorloth: "Habituou-nos a este tipo de movimentos, ontem (sexta-feira) tivemos uma conversa muito boa sobre o que ele nos pode dar, seja em cinco, 20 ou 90 minutos. E depois veio aquele remate, que concluiu um grande passe de De Paul. A primeira parte foi estranha, na segunda mudámos o ritmo, com mais decisão nas faixas, as oportunidades começaram a aparecer, surgiu o penálti e depois uma bela jogada finalizada de forma fantástica por Sorloth".

Análise ao jogo: "Na vida, não se acorda um dia sem querer continuar a crescer. Nós também estamos a fazer isso".

Melhoria na defesa: "Quando se fala de defesa, não é preciso nomear os que estão lá atrás, mas estamos a trabalhar muito bem como unidade, não foi fácil segurar a equipa quando estávamos a ganhar 0-1, não lhes demos opções de contra-ataque e isso deve-se ao trabalho coletivo que nos faz crescer".

Reveja aqui as principais incidências da partida

700 jogos: "Estou grato a toda a equipa técnica, da qual só resta Pablo, aos jogadores que me ajudaram ao longo do caminho, que me permitiram transmitir em campo uma ideia de como viver a vida e este jogo, sem esquecer Miguel Ángel e Cerezo que sempre me apoiaram nos maus momentos, nos momentos difíceis, que existiram, e ao nosso povo, desde que cheguei como jogador, sentimos um grande respeito e isso não tem preço. E também à minha família, porque me afastei muito deles. Estou grato".

Jogo mais marcante: "Não sei, penso na Taça, depois de 14 anos sem ganhar um dérbi e de dizerem que era melhor jogar no Bernabéu porque havia mais gente, esquecendo-se que o estádio era deles. Quebrámos uma situação que era difícil para os nossos adeptos e penso que isso foi um pouco de rutura que nos deu a visão para dizer: 'Cuidado, nós conseguimos'".

Equipa: "Concentro-me no que pode acontecer durante os 90 minutos. Imagino os jogos como um jogo de cartas, preciso delas porque sem elas não consigo jogar e tenho a possibilidade de gerir determinado tipo de situações. É verdade que são mais felizes ou não, cada um no plantel conhece a sua realidade, e o que é, quinze, dez, sete, ser importante".

O que é que mudou nestes 13 anos: "Quem me vê é que o deve dizer. Devo ter mudado um pouco, mas continuo a ser nobre, frontal e muito claro no que quero".