Recorde as incidências da partida
Erros no ataque e na defesa. Uma equipa impotente, que gera jogo mas que não encontra, por vezes, uma fórmula para manter ou ganhar resultados. O Barça de Flick passou da ilusão à angústia, dois sentimentos distantes que ameaçam uma época que tinha começado em grande para os blaugranas.
Do ponto de vista estatístico, o Barça caiu em vários aspetos: a equipa sofre golos e não é clara na hora de os marcar. No domingo, contra o Leganés, a linha defensiva do Barça falhou na marcação de um canto, o que permitiu que a equipa de Madrid se adiantasse no marcador. Os avançados do Leganés encontraram uma forma de quebrar a armadilha do fora de jogo de Flick e incomodaram frequentemente a baliza de Iñaki Peña.
No ataque, talvez um dos maiores contratempos do Barcelona tenha sido a queda de Lewandowski. O avançado polaco começou a época como um foguete. No entanto, com o passar do tempo, o seu desempenho foi-se diluindo. Flick chegou mesmo a substituí-lo em algumas ocasiões para dar lugar a Ferran.
Flick não ultrapassa Xavi
Os números deixam o Barça de Flick em apuros. O seu antecessor, Xavi Hernandez, muito questionado no final do seu mandato, conseguiu uma melhor estatística durante os seus primeiros 18 jogos (47 pontos em 2022/23). Nas duas épocas seguintes, o treinador catalão alcançou 38 pontos em 18 jogos, o mesmo número conseguido por Hansi Flick.
A equipa Culé concentra-se agora no descanso após os jogos da semana anterior (Betis, Dortmund e Leganés), virando a página e concentrando-se no jogo do próximo fim de semana contra o Atleti, a equipa mais em forma da LaLiga na reta final da campanha.