"Pellegrini era o treinador e tinham contratado Benzema, Kaká e Cristiano Ronaldo. Não havia lugar para mim. Eu tinha 33 anos, queria jogar no Campeonato do Mundo de 2010, por isso decidi ir para o Hamburgo", começou por explicar a saída do Real Madrid, antes de confessar alguma precipitação.

"Tomei essa decisão demasiado depressa, sem olhar para trás. Além disso, também não era o momento certo para a minha família partir. Comecei bem, não foi por causa do clube, mas deixar Madrid com crianças pequenas, não foi uma boa decisão", indicou.

Mas saiu da mesma forma como tinha deixado o Manchester United. Em Inglaterra passou cinco anos com Alex Ferguson, o melhor treinador para o agora timoneiro do PSV: "Quando se olha para o que ele deixou no clube? Ele é, de longe, o melhor".

E os anos parecem provar isso mesmo, já que ninguém foi capaz de se aproximar do legado do Sir.

Tal como o Málaga também nunca mais foi o mesmo quando Van Nistelrooy, já no seu último ano de carreira, assinou por um clube que fez contratações milionárias e se qualificou para a Liga dos Campeões. Aí lembra-se, especialmente de Joaquín, que ainda joga no Betis. "Ele é agora uma personalidade da televisão, muito conhecido pelas suas brincadeiras, mas também tem um carácter forte. É um tipo muito engraçado".

No entanto, a Costa del Sol é o seu lugar preferido para ir de férias. "Eu tenho uma casa em Marbella, vivi lá e mantive-a".

A eterna comparação

Messi ou Cristiano Ronaldo? Para o ex-avançado, não há dúvidas. "Eu digo sempre Ronaldo porque joguei com ele", disse a Neville. Da mesma forma que também não tem dúvidas sobre o seu jogador de ténis preferido: "Nadal".