No final, a equipe caiu diante do PSG nas meias-finais, mas no geral foi um torneio de estreia impressionante para o novo treinador do Real Madrid, Xabi Alonso. Agora, com a poeira a vaixar, vamos dar uma olhada em cinco coisas que aprendemos com as atuações dos merengues.
Xabi Alonso não tem medo de mudar a formação
Era raro o Real Madrid afastar-se do 4-3-3 sob o comando de Carlo Ancelotti, mas agora os adeptos podem esperar muito mais variação tática sob a alçada de Xabi Alonso.
"Não temos um sistema fixo pelo qual sou obcecado e que me recuso a mudar, pois temos de ser sempre dinâmicos e flexíveis, capazes de nos adaptarmos a diferentes situações", explicou o treinador.
As suas ações confirmaram as suas palavras, já que a equipa espanhola utilizou várias formações diferentes durante o torneio nos Estados Unidos, algumas com três centrais e outras com quatro.
Tchouaméni pode ser o pilar desta equipa
Seja qual for a formação, parece provável que Aurélien Tchouaméni terá um papel importante no meio-campo. O francês jogou todos os minutos das partidas do Real Madrid no Mundial de Clubes, exceto cinco minutos, e foi muito elogiado pelo seu novo treinador.
Capaz de recuar para a linha defensiva em alguns momentos e de se juntar ao ataque, Tchouaméni cobriu muito terreno e parece pronto para fazer uma grande temporada.

Laterais estão mais envolvidos no ataque
Na temporada passada, os laterais titulares do Real Madrid eram Dani Carvajal e Ferland Mendy, ambos defensivos.
Com a chegada de Trent Alexander-Arnold e com Fran García a jogar todos os minutos no Mundial de Clubes, parece que os Los Blancos vão ter muito mais rendimento ofensivo dos seus laterais em 2025/26, sobretudo com a chegada de Álvaro Carreras, contratado ao Benfica por 50 milhões de euros.
Não se trata apenas de uma questão de plantel, já que o estilo de jogo também mudou para envolver muito mais os laterais no terço final, especialmente com ultrapassagens em direção à linha de fundo.
Novas contratações são promissoras
Os adeptos do Real Madrid estavam ansiosos para ver como os recém-contratados Dean Huijsen e Trent Alexander-Arnold se sairiam neste torneio, e ambos jogaram muito bem em diferentes momentos.
De facto, é revelador que a derrota da equipa com o Paris Saint-Germain nas meias-finais tenha acontecido com os internacionais de Espanha e de Inglaterra indisponíveis, devido a suspensão e lesão, respetivamente.
Quando a nova temporada começar, ambos os reforços de verão podem esperar ter um papel importante, pois já impressionaram nos Estados Unidos.
Gonzalo García tem um papel a desempenhar
Um dos destaques do torneio foi o avançado do Real Madrid, Gonzalo García, que marcou quatro golos em seis partidas e recebeu a bota de ouro da competição.
O jogador de 21 anos só tinha feito seis jogos pela equipa principal antes deste torneio nos Estados Unidos, mas duplicou o seu número de jogos sob o comando de Xabi Alonso.
O novo treinador chegou a comparar o jovem avançado a Raúl, elogiando o seu posicionamento e ética de trabalho. Podemos esperar ver Gonzalo García a conquistar minutos durante a temporada 2025/26.