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Xabi Alonso: "Se nos conseguirmos unir, seremos muito fortes"

Xabi Alonso, novo treinador do Real Madrid
Xabi Alonso, novo treinador do Real MadridThomas COEX / AFP
Xabi Alonso deu a sua primeira conferência de imprensa em Valdebebas como novo treinador do Real Madrid. Agora, vai começar a preparar o Campeonato do Mundo de Clubes, que se realiza nos Estados Unidos de 14 de junho a 13 de julho.

Sentimento: "É um dia muito emocionante, um dia para recordar. Só há uma vez na vida que posso treinar o Real Madrid e hoje é o primeiro dia. Estou ansioso por começar esta nova etapa".

Saída de Modric: "O nosso dever é querer melhorar sempre. Recentemente, quis ter a visão com o clube para chegar a um consenso sobre como melhorar. O plantel é muito bom e estou ansioso por começar com ele".

Sucessão de Ancelotti: "É um desafio muito bom. Podemos fazer coisas que entusiasmem os madridistas".

O que a equipa precisa: "Fiz uma análise da equipa e dos jogadores. Estou a utilizá-la para o projeto que estamos a iniciar. Os jogadores têm um nível competitivo muito elevado. Se nos conseguirmos unir, seremos uma força muito forte".

Momento da sua chegada: "Porque as circunstâncias são favoráveis. Temos a oportunidade de lutar pelo Campeonato do Mundo de Clubes. A partir de hoje, é isso que tenho em mente".

Estilo de jogo: "O futebol pede-nos flexibilidade. Tenho uma ideia, mas essa imagem fixa pode mudar e ser mais dinâmica. Queremos relacionar-nos com as pessoas. Temos bons jogadores com os quais podemos trabalhar bem".

Pressão alta: "Gosto do facto de sabermos escolher os momentos certos. Hoje em dia, é preciso saber lidar com diferentes contextos. Temos a ideia de jogar de forma proativa, procurando tomar a iniciativa".

Treinadores que mais o influenciaram: "O facto de estar nesta cadeira deve-se à influência que tive de todos eles. Tive muito bons treinadores. O meu pai era um treinador, provavelmente a maior influência. Começamos com uma ideia e vamos melhorando-a ao longo do caminho".

Luka Modric: "Com o Luka não sou muito objetivo. Éramos companheiros de equipa e tínhamos uma química. Ele tornou-se o maestro da equipa, uma lenda. Ver a despedida que teve é motivo de orgulho. Estive com ele há algum tempo e vou poder treiná-lo no Campeonato do Mundo de Clubes".

Motivação: "Sinto que é um bom momento. Sinto, sobretudo desde ontem, que as pessoas estão entusiasmadas e querem acreditar".

Compromisso coletivo na defesa: "Analisei e agora estou a pensar em como ser uma equipa equilibrada, com controlo".

Quando é que descobre que o Real Madrid o quer: "Quando sai o comunicado de imprensa, é difícil não descobrir (risos)".

Gestão de Mbappé e Vinicius: "É uma sorte ter jogadores deste nível. Temos de tirar o melhor partido deles. Se derem o seu melhor, a equipa será mais ganhadora. Tenho ideias e vou trabalhar para as concretizar".

Ideia de ataque: "O futebol é dinâmico. Quero que interpretemos e que os jogadores possam jogar onde se sentem mais confortáveis. O bom é ter bons jogadores, depois o problema é meu".

Huijsen e a despedida de Modric: "Desde ontem que falamos de coisas e as coisas foram acordadas e discutidas. Há coisas que me tocam e outras que não me tocam diretamente. Estou a trabalhar oficialmente para tomar decisões".

Rodrygo: "É um jogador do Real Madrid. Vou ter uma conversa com todos, porque eles merecem".

Bellingham: "É um jogador especial. Quando cheguei à Alemanha, ele estava no Dortmund e a evolução que teve no ano passado é a de um jogador do seu tempo. Vejo-o como um médio. Com todo o seu potencial, tem de ser o mais eficaz possível".