"O Real Oviedo tomou a decisão de rescindir o contrato de Javi Calleja como treinador da equipa principal. O treinador dos azuis e brancos, que tem um contrato até 30 de junho de 2026, já não é treinador da equipa da capital do Principado. Da mesma forma, a equipa técnica que o acompanha também termina a sua relação com o clube. O Real Oviedo agradece a Javi Calleja e à sua equipa técnica a dedicação, o profissionalismo e o trabalho realizado durante a sua passagem pelo clube, desejando-lhes as maiores felicidades no seu futuro profissional", pode ler-se no comunicado do Real Oviedo, que anuncia o fim do contrato de Javi Calleja.
Esta decisão surge após uma série de três derrotas e um empate nos últimos quatro jogos. A direção do Oviedo não se deixou abalar pela decisão de despedir o espanhol, apesar de a equipa estar em sexto lugar e ter o último bilhete para o playoff de subida à Primeira Divisão.
Os diretores do Oviedo, que é propriedade do Grupo Pachuca (detêm o Pachuca e o León no México), procuraram como substituto um homem que foi polemicamente despedido do Tigres a 2 de março: Veljko Paunović. O sérvio perdeu o emprego após a vitória por 1-2 na 10.ª jornada do Clausura e houve rumores de que isso se deveu a um boicote dos seus jogadores.
O antigo futebolista dos Balcãs vestiu a camisola do Oviedo e foi uma lenda no Atlético de Madrid. Teve também passagens pelo Marbella, Tenerife, Maiorca, Getafe e Almería. Como treinador, a sua experiência na Europa limita-se a duas épocas ao serviço do Reading, da segunda divisão inglesa.