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Achraf Hakimi, defesa do PSG, nega acusação de violação: "Nunca faria isso"

Achraf Hakimi na Liga dos Campeões
Achraf Hakimi na Liga dos CampeõesANNE-CHRISTINE POUJOULAT/AFP

O defesa do PSG e de Marrocos Achraf Hakimi, acusado de violação por uma mulher e contra o qual foi pedido um julgamento, denunciou uma "mentira" e diz estar "tranquilo".

"Sei que o que me acusam é uma mentira", afirmou o internacional marroquino numa entrevista ao programa Clique do Canal+, cujo excerto foi transmitido na quarta-feira à noite.

"Sei que não fiz nada e que nunca faria isso", continuou o jogador de 26 anos, que insistiu que "sempre esteve à disposição da polícia".

"Hoje, tenho paz de espírito (...) Esperamos que a verdade venha ao de cima em breve", garantiu Hakimi, que respondia às perguntas em espanhol de Mouloud Achour.

A 1 de agosto, o Ministério Público de Nanterre pediu que o futebolista fosse remetido para o tribunal criminal do departamento de Hauts-de-Seine pela violação de uma jovem em fevereiro de 2023. A mulher alegou ter sido submetida a toques não consentidos e depois a uma violação em casa de Hakimi, que tinha conhecido na rede social Instagram. Cabe agora a um juiz de instrução decidir se deve ou não realizar um julgamento.

Na sua entrevista, Achraf Hakimi referiu-se à "chantagem" a que os futebolistas profissionais estão frequentemente expostos, um argumento rejeitado pela advogada da queixosa, Rachel-Flore Pardo.

"A investigação e o inquérito judicial permitiram reunir todos os elementos necessários para caraterizar o crime de violação sofrido pelo meu cliente", disse a advogada à AFP na quinta-feira.

"Não há nada neste caso que sugira a mais pequena tentativa de chantagem", acrescentou Pardo. Na sua opinião, "o Sr. Hakimi está a tentar acender um contra-fogo a que estamos habituados em casos de violência sexual. Mas não está a funcionar".

Segundo uma fonte próxima do balneário, Achraf Hakimi , a estrela do PSG, foi eleito vice-capitão do clube, função que já desempenhava na época passada.

Questionado numa conferência de imprensa, no sábado, se este papel era problemático devido a um possível processo judicial, o treinador Luis Enrique recusou-se a responder.