O clube da capital deverá realizar uma assembleia geral no dia 29 de novembro, durante a qual será aprovado um novo conselho de administração, disse Ferracci.
Por seu lado, Antoine Arnault explicou que o Paris F.C. "pertencerá" à sua "família" e "não será propriedade conjunta da família Arnault e da Red Bull"."A Red Bull será minoritária, não quer ser coproprietária", acrescentou.
Após a assembleia geral, a família Arnault deterá 52% das ações do clube e a Red Bull 11%. A estrutura de Pierre Ferraci manterá 30% e a BRI Sports Holding, que já é acionista minoritária do Paris FC, manterá os seus 7%.
Ferracci vai retirar-se do clube em 2027 e espera convencer a BRI a fazer o mesmo, deixando cerca de 80% das ações aos Arnaults e 15% à Red Bull.
O clube parisiense é atualmente o primeiro classificado da Ligue 2 após 13 jornadas e poderá regressar à elite do futebol francês após uma última época na Ligue 1 em 1978/79.
De acordo com Antoine Arnault, a sua família pretende comprometer-se com o clube a longo prazo, "pelo menos 10, 15 ou 20 anos".
"Queremos fazer as coisas de forma progressiva, sem queimar etapas, o que é muito importante, porque os feitiços nunca funcionam muito bem no futebol", explicou.
"Embora não queiramos desperdiçar o nosso dinheiro, não fizemos isto para o ganhar. O que queremos é marcar golos e deixar uma marca a longo prazo", concluiu.