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Benatia reconhece que falhar o acesso à Liga dos Campeões seria "uma catástrofe" para o Marselha

Benatia no Mónaco no passado fim de semana.
Benatia no Mónaco no passado fim de semana.FREDERIC DIDES/AFP
O diretor de futebol do Marselha, Medhi Benatia, considerou em entrevista ao jornal La Provence que uma ausência da próxima Liga dos Campeões seria "uma catástrofe" para o seu clube, que recebe o Montpellier neste sábado, na 30.ª jornada da Ligue 1.

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"Se não houvesse Liga dos Campeões, seria uma catástrofe. Quando se vê todo o trabalho que foi feito, a equipa que construímos para ir à Liga dos Campeões, não podia aceitar estar no pódio a 20 de abril e já não a 18 de maio. Não é possível", disse Benatia em entrevista ao diário regional.

Há muito tempo sólido na segunda posição do campeonato, o Marselha caiu para o 3.º lugar com uma série de maus resultados, com cinco derrotas nos últimos sete jogos.

"Sem os direitos televisivos e sem a Liga dos Campeões, com os salários e as despesas do clube, foi-me explicado que seria muito complicado. É uma aposta aceite, um risco assumido pelos decisores", acrescentou Benatia. "É vital para o Marselha estar na Liga dos Campeões", concluiu.

Marselha caiu para 3.º lugar
Marselha caiu para 3.º lugarFlashscore

Nesta longa entrevista, o ex-jogador do Bayern de Munique e da Juventus também defendeu o trabalho do técnico Roberto De Zerbi e da direção do clube.

"Nem tudo é perfeito, e nunca dissemos que o seria ao fim de seis meses. Temos uma identidade, sabemos o que estamos a fazer, jogamos com posse de bola e corremos riscos. Isso é mérito do treinador e da sua equipa, é a sua filosofia e é o que ele incutiu nos jogadores", explicou.

"Gosto de recordar de onde partimos neste projeto de três anos: de um 8.º lugar numa época com quatro treinadores diferentes e com um plantel em grande parte novo", acrescentou.

O calendário do Marselha
O calendário do MarselhaFlashscore

Como já fez no passado, Benatia também denunciou a oposição interna e a disfunção. "Nunca vi um ambiente em que, quando as coisas não estão a correr bem no campo, as pessoas dentro do clube tentam criar problemas. Nunca vi isso! As pessoas acham que é normal, mas eu chamo-lhe mediocridade", afirmou.

"Algumas pessoas no clube pensam que sou um perigo, e é verdade! Vim para cá para acabar com esta mediocridade! Vou fazê-lo enquanto cá estiver e até ao último dia", concluiu.