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Devido ao Troféu dos Campeões, que terá lugar em Doha, no Catar, a 5 de janeiro de 2025, entre os parisienses e os monegascos, o jogo da Ligue 1 teve de ser antecipado. Enquanto as outras equipas se preparam para a Taça de França antes de uma pausa para a época festiva,o Mónaco e o PSG vão defrontar-se para a 16.ª jornada.
Este será o primeiro de três jogos entre os dois clubes em pouco mais de um mês, porque, além do Troféu dos Campeões em 5 de janeiro, os monegascos e os parisienses se encontram novamente no início de fevereiro para a 21.ª jornada da Ligue 1.
O duelo desta quarta-feira promete apresentar duas dinâmicas completamente diferentes. O PSG, líder com 37 pontos, está numa série de duas vitórias consecutivas, 3-0 contra o Salzburgo na Liga dos Campeões e 3-1 contra o Lyon na Ligue 1. Em contrapartida, o Monaco, segundo classificado com 30 pontos, está há dois jogos sem vencer, com uma derrota por 3-0 para o Arsenal na Liga dos Campeões e um empate 0-0 com o Reims na Ligue 1.

Antes da partida contra o Reims, o Flashscore conversou com o defesa brasileiro Caio Henrique, que está na sua quinta temporada no Mónaco.
O internacional brasileiro de 27 anos está a regressar de uma lesão prolongada sofrida em setembro de 2023. No auge da sua carreira, Caio Henrique sofreu uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, que o deixou afastado durante vários meses.
Regressou deste longo período de ausência para fazer 16 jogos, incluindo 12 como titular, num total de 21 partidas em todas as competições disputadas pelo Monaco durante a temporada 2024-2025.
Caio Henrique, que se formou no Santos e jogou no Atlético de Madrid, revelou que ainda não se sente a 100%, mas que está a trabalhar duro para chegar lá, focando também na partida frente ao PSG e no desejo de voltar às vitórias, depois de um frustrante empate com o Stade de Reims.

- Foi um resultado frustrante contra o Reims?
- Foi um pouco frustrante para nós. Mas, acima de tudo, sabíamos que o Marselha tinha empatado naquele dia. Era uma grande oportunidade para nos aproximarmos do Paris Saint-Germain e ficarmos em segundo lugar, isolados, na classificação. Mas o futebol é assim mesmo. Tivemos a oportunidade de vencer o jogo, especialmente nos últimos minutos, mas saímos com apenas um ponto. Agora temos de recuperar contra o Paris Saint-Germain a meio da semana, que será um jogo muito difícil. O mais importante é concentrarmo-nos e ver o que temos de trabalhar e melhorar. Vamos tentar acertar os últimos pormenores para este jogo contra o PSG.
- Sentiu alguma pressão pelo facto de ter de ganhar para ficar à frente do Marselha?
- Não, nem por isso. Na verdade, acho que nem sequer pensámos nisso. Só pensávamos em ganhar o jogo. Nos últimos minutos, sentimos que a equipa deles estava um pouco cansada e que nós tínhamos a possibilidade de ganhar o jogo contra o Reims. Por isso, penso que os últimos minutos de pressa no final do jogo se deveram mais ao facto de sabermos que íamos marcar. Não acho que o jogo de Marselha tenha tido qualquer influência. Chegámos a Reims ainda antes do jogo com a mentalidade de ganhar o jogo. Mas, como eu disse, infelizmente não deu certo. Perdemos algumas oportunidades, mas temos de manter a cabeça fria e trabalhar para dar a volta por cima.
- Como está a ser a sua temporada depois da grave lesão sofrida no ano passado?
- Para ser sincero, ainda estou muito longe das épocas que tive antes da lesão. Sou uma pessoa muito exigente, mas também sei que, depois de uma lesão no joelho como aquela, em que se fica muito tempo indisponível, é um pouco mais complicado voltar. Mas, pouco a pouco, vou estar a 100%. O que posso dizer é que durante a semana estou a trabalhar e a fazer um grande esforço para poder voltar ao nível em que estava antes da lesão.
