Gronbaek foi a transferência mais cara do verão do Rennes, com um preço de cerca de 15 milhões de euros, tendo chegado do Bodø/Glimt, da Noruega. O avançado dinamarquês, formado no Aarhus, marcou 15 golos em 2023 e 10 em 2024 com o Bodø/Glimt. Desde a sua chegada, marcou apenas um golo e fez uma assistência em 12 jogos disputados, dos quais apenas oito como titular.
No primeiro jogo de Jorge Sampaoli no comando, Albert Gronbaek foi titular contra o Lille, uma partida que o dinamarquês considera ter sido um mero acaso.
- Como analisa a derrota contra o Lille?
- Houve alguns momentos positivos. Mostramos que podemos jogar um bom futebol em certas situações. Mas acho que o principal é que precisamos ser um pouco mais precisos no último terço, quando fazemos o último passe, porque quando estamos no meio-campo, mostramos que podemos jogar bem. E, claro, houve períodos em que fomos um pouco mais dominados. Mas acho que houve algumas coisas positivas que precisamos continuar a produzir e que precisamos de levar connosco para o próximo jogo.
- O que falta a esta equipa?
- É o último passe ou o último toque no último terço do campo. É como se fôssemos muito bons em furar a defesa adversária, mas quando chegamos ao último terço, é como se faltasse alguma coisa... Mas penso que assim que conseguirmos desbloquear isso, as coisas vão melhorar muito. Porque vimos mais uma vez contra o Lille que sabemos como nos manter compactos. E foi difícil criar situações contra nós, em comparação com o início da temporada, quando os nossos adversários tiveram muito mais oportunidades. Acho que esse aspeto foi muito positivo contra o Lille.
- O que acha da Ligue 1 desde a sua chegada no verão?
- É difícil. É muito física. Todas as equipas sabem como jogar e todas são fisicamente imponentes. Portanto, é um campeonato difícil, mas temos de continuar a trabalhar todos os dias nos treinos. Sei que em algum momento isso vai valer a pena.
- E pessoalmente, o que acha do início do campeonato após 12 jogos?
- Acho que começámos bem. Pessoalmente, fiz alguns bons jogos. Os últimos tempos têm sido difíceis, mas também acho que há uma luz ao fundo do túnel. Para isso, é preciso continuar a trabalhar arduamente. E tenho certeza de que os grandes resultados virão.
- Sente alguma pressão sobre os seus ombros, dada a dimensão da sua transferência?
- Não penso muito nisso. Concentro-me todos os dias em progredir e melhorar nos treinos. É claro que, neste momento, é um pouco frustrante, mas é assim que as coisas são. Mas, como já disse, sinto que esta equipa tem um grande potencial. E quando resolvermos essa situação, certamente será melhor.
- Qual é o seu objetivo?
- O principal é a sensação de jogar nesta equipa e ter esse sentimento, essa ligação uns com os outros. Quando tudo estiver mais claro, quando tivermos a bola, saberemos o que fazer no momento certo. Espero que isso aconteça muito em breve.
- A Dinamarca vai enfrentar Portugal nos quartos de final da Liga das Nações em março de 2025. Quais são as suas expectativas?
- Acho que vai ser ótimo jogar esses dois jogos. Temos uma equipa forte na Dinamarca e tenho a certeza de que podemos causar problemas a Portugal. Espero que consigamos ir até ao fim na competição.
- Está ansioso por estes jogos...
R: Claro que sim. Gosto muito de jogar com os meus companheiros de seleção. É muito divertido. Sempre que sou convocado para a Dinamarca, fico feliz.