Exclusivo Flashscore com Soumaïla Coulibaly (Brest): "Reagimos bem para seguir em frente"

Soumaïla Coulibaly, defesa do Brest
Soumaïla Coulibaly, defesa do BrestWilliam Cannarella / PsnewZ / Bestimage / Profimedia

Emprestado na época passada ao Brest pelo Borussia Dortmund, Soumaïla Coulibaly regressou a casa, desta vez cedido pelo Estrasburgo. Finalmente livre de uma lesão nos adutores, soma agora várias titularidades na defesa, numa altura em que o clube volta a reencontrar o caminho das vitórias.

- Como está a correr o seu regresso ao Brest?

- Está tudo a correr muito bem. Voltei ao local onde já tinha estado no ano passado, por isso já tenho rotinas, conheço toda a gente no clube e sinto-me muito bem aqui.

- O Brest demorou um pouco a reencontrar a sua dinâmica, mas está melhor, com duas vitórias nas duas últimas jornadas. Fica a sensação de que o clube não entrou em pânico e manteve a confiança nas suas capacidades?

- A equipa mudou um pouco, com saídas e entradas. Depois, chegaram jogadores muito, muito bons e o grupo teve de se adaptar o mais rápido possível. Fizemos o melhor que conseguimos. Acho que não estávamos numa fase em que devíamos preocupar-nos com a classificação. Penso que reagimos bem para seguir em frente e dar o nosso melhor.

- A sua primeira época no Brest foi marcada por uma lesão nos adutores. Foi difícil viver uma temporada estando ao mesmo tempo dentro e fora do grupo?

- Tive essa lesão que se arrastou. Agora sinto-me muito bem e é por isso que tenho jogado consecutivamente.

- Está emprestado pelo Estrasburgo: isso acrescenta pressão?

- Isso dá motivação no dia a dia. É um facto: no final da época sei que regresso ao Estrasburgo. Mas até lá, dou o máximo pelo Brest. Depois logo se vê. É claro que todo o jogador quer jogar, eu sou o primeiro. O Brest dá-me essa oportunidade e estou muito feliz por isso.

- Passou pelo PSG, pelo Borussia Dortmund, Antuérpia. O que retira dessa formação e pós-formação?

- Aprendi muito ao lado de grandes defesas. Esses clubes permitiram-me chegar a este nível, até mesmo o Estrasburgo, no pouco tempo em que pude jogar lá, e claro, o Brest. Estou muito grato a todos eles. Fico muito satisfeito por ter tido a oportunidade de jogar em clubes assim.

- Se tivesse de escolher apenas um defesa com quem jogou, quem seria?

- Diria o Mats Hummels. É uma pessoa tranquila, ponderada. Costumava dar muitos conselhos aos mais jovens. É um excelente colega.

- O estilo de jogo varia consoante o país para um defesa?

- A Bundesliga, na verdade, só a vi de fora, porque só fiz uma entrada. Mas é evidente que na Alemanha as equipas são muito mais abertas do que na Ligue 1. Ainda assim, penso que ambos os campeonatos têm um nível de exigência muito elevado para quem quer ter sucesso. Ter essa experiência adquirida em diferentes clubes só pode ser positivo. Isso obriga-nos a manter sempre os pés no chão, trabalhar e evoluir.

- Tem objetivos pessoais em termos de números ou relacionados com dados?

- Não, tento encarar cada jogo de forma individual, prepará-los bem e jogar em sequência, desfrutando com os meus colegas. Não vou mentir, não olho para as notas, como muitos jogadores hoje em dia, não estou atento a isso. Jogo, revejo os jogos com a equipa técnica ou sozinho para avaliar a minha prestação. Não me foco nos dados ou nas notas.

- Se continuarem a vossa série de vitórias, o topo da tabela não estará longe: isso permite encarar 2026 com mais tranquilidade?

- Temos um bom plantel, não colocamos limites e faremos as contas no final da época.