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Em agosto passado, foi aclamado depois das defesas nos penáltis frente ao Tottenham na Supertaça Europeia. Três meses depois, é alvo de críticas e começam a surgir dúvidas. Lucas Chevalier já não é visto como a contratação perfeita. Além disso, a má exibição durante a pausa internacional não o favoreceu. Agora, só lhe resta recuperar a confiança para provar a todos que merece o seu lugar entre os campeões da Liga dos Campeões.
64,5% de eficácia
O início de época do antigo jogador do Lille está longe de ser negativo, se analisarmos todos os jogos. Segundo o Flashscore, o guarda-redes apresenta 64,5% de eficácia em 12 jogos da Ligue 1, e 54,6% na Liga dos Campeões. Apesar de alguns deslizes, esteve mais vezes à altura do que em falta.
No entanto, as suas melhores exibições aconteceram em setembro (10 defesas em 6 jogos). Desde então, tem acumulado partidas "medíocres", conseguindo apenas manter a baliza inviolada frente ao Brest (3-0, 2 defesas) e ao Nice (1-0, 2 defesas).
Como consequência, o público recorda sobretudo os seus erros. Falhou frente ao Marselha no Clássico em outubro (derrota por 1-0), contra o Bayern na Liga dos Campeões (derrota por 2-1, 3 defesas), e não conseguiu evitar o empate 3-3 diante do Estrasburgo (4 defesas). Uma média que está longe do ideal pretendido pelo Paris Saint-Germain.
Além disso, as críticas persistem. Um novo episódio fora das quatro linhas (polémica devido a um "gosto" nas redes sociais) veio agravar ainda mais a situação. O guarda-redes continua preso numa espiral negativa, mesmo estando ainda em fase de adaptação na sua 1.ª época com o Campeão de França em título. No entanto, terá de inverter este ciclo.
Calar os críticos
Os clubes vão agora lutar sem tréguas até março. Quatro longos meses de competição aguardam Chevalier na baliza parisiense. Uma oportunidade para recomeçar com o pé direito e silenciar as críticas. Frente ao Le Havre, o jogador natural do norte de França deverá, teoricamente, ter uma tarefa mais acessível. Depois disso, Tottenham, Mónaco e Rennes esperam por ele.
Para se relançar, o guarda-redes pode também contar com o apoio do seu treinador. Luis Enrique já afirmou várias vezes que mantém total confiança nele. "Estou muito satisfeito com o Lucas, para mim é uma das melhores opções, se não a melhor", recordou em conferência de imprensa a 20 de outubro passado: "Quando contratamos um jogador, pensamos a longo prazo. Ele demonstrou personalidade (...) Quando és guarda-redes do PSG, tens de aprender a lidar com isso. Gosto da personalidade e do nível que apresenta. Estamos muito confiantes de que será muito importante para a equipa durante anos. O que importa é o que vejo das suas exibições, e para mim, isso é suficiente".
Como tantas vezes no futebol, a melhor resposta dá-se dentro de campo. Se o internacional francês elevar o seu rendimento, as críticas e a má fase serão rapidamente esquecidas. O parisiense tem essa noção. A partir daí, saberá superar-se para evoluir ainda mais. E, com 24 anos, tem ainda uma grande margem de progressão. Melhor para o PSG.
