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Ambos escolheram um treinador estrangeiro: o português Paulo Fonseca sucedeu a Pierre Sage a 31 de janeiro no OL, e o norueguês Eirik Horneland substituiu Olivier Dall'Oglio, a 20 de dezembro no ASSE.
O presidente do Lyon, John Textor, tinha destacado a "experiência" de Fonseca aquando da sua chegada, enquanto Sage tinha ajudado o Olympique Lyonnais a recuperar das profundezas da Ligue 1 e a qualificar-se para a Liga Europa na época passada.
Na altura, o americano justificou a escolha dizendo que "precisava de preparação, consistência e mais experiência, uma certa estrutura e um pouco de disciplina".
Antes de assinar pelo OL, Fonseca, um treinador com experiência em toda a Europa, não era estranho ao futebol francês, tendo trabalhado no Lille durante dois anos (2022-2024).
E, até agora, os resultados parecem dar razão a Textor, apesar de, na Ligue 1, Paulo Fonseca, suspenso do banco e do balneário até 30 de novembro depois de ter ameaçado um árbitro, estar confinado às bancadas durante os jogos. "É uma situação que ajudou a unir o balneário", disse recentemente ao jornal francês L'Èquipe.
O Lyon parece mais sólido do que na primeira metade da temporada e subiu do sexto para o quarto lugar na Ligue 1, dois pontos atrás do Mónaco (2,º) e um atrás do Marselha (3.º). Mesmo que possam lamentar a cruel eliminação dos quartos de final da Liga Europa, na quinta-feira, frente ao Manchester United (5-4), depois de estarem a ganhar por 2-4 no prolongamento.
Horneland não arranca
Dall'Oglio, que, tal como Sage, chegou no final de 2023, tinha conduzido os Verts, que estavam a meio da tabela da Ligue 2, de volta à primeira divisão através dos play-offs, antes de o clube ser vendido ao grupo canadiano Kilmer, a 3 de junho.
No entanto, não fez parte do novo projeto de recrutamento e desenvolvimento de jovens talentos, escolhidos sobretudo com base em dados e números. Na altura da mudança, a direção do St. Etienne considerou que Horneland era "um treinador capaz de criar uma identidade de jogo forte, adequada a este clube e a esta cidade". No entanto, os resultados não foram positivos e os adeptos continuam a reclamar "uma equipa digna dos seus adeptos".
Eleito o melhor treinador da Noruega, Eirik Horneland, que não fala francês, está a viver a sua primeira experiência no estrangeiro.
A falta de familiaridade com a Ligue 1 é uma desvantagem, e o seu estilo ofensivo, com pressão alta, parece consumir demasiada energia para um plantel fraco e inexperiente que os proprietários não conseguiram reforçar, nem este verão nem em janeiro, apesar de terem investido 23 milhões de euros em contratações, um recorde para o ASSE.
"Somos uma equipa que se sente mais à vontade no campo do adversário, com a posse de bola", admitiu Horneland em conferência de imprensa no dia 11 de abril.
O norueguês parece impotente diante das deficiências do plantel, que continua a sofrer muitos golos (33) e a marcar poucos (19). Com um registo de sete derrotas, incluindo duas goleadas contra o PSG (1-6) e o Marselha (5-1), cinco empates e duas vitórias.
Horneland foi menos bem sucedido do que Dall'Oglio, com uma média de 0,76 pontos por jogo, contra 0,87 do seu antecessor. Quando assumiu o cargo, o ASSE estava em posição de play-off (16.º), empatado em pontos com o Angers (15.º).
Antes deste dérbi, o Saint-Etienne (17.º) está a três pontos do Le Havre (16.º), e o play-off parece ser a única maneira de salvar o lugar na primeira divisão, apenas um ano depois de ter subido novamente.