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Ligue 1: Paris Saint-Germain parte como incontestado favorito à conquista do título francês

Nuno Mendes segura na taça da Liga dos Campeões
Nuno Mendes segura na taça da Liga dos CampeõesMarco BERTORELLO / AFP

Reforçado pelo estatuto de campeão europeu, para o qual contribuiu decisivamente o contingente português, o Paris Saint-Germain parte como incontestado favorito à conquista do título francês de futebol de 2025/26, que monopolizou na última década.

A verdadeira disputa na Ligue 1 parece acontecer abaixo do primeiro lugar, tal a supremacia da equipa dos internacionais portugueses Nuno Mendes, João Neves, Vitinha, Gonçalo Ramos e Renato Sanches (que esteve emprestado na época passada ao Benfica e deverá voltar a ser cedido).

Na temporada anterior, o Paris Saint-Germain cumpriu a formalidade quando faltavam disputar seis jornadas e a questão que se coloca a cada nova época é de saber com que antecedência o clube da capital francesa vai festejar a conquista de mais um título nacional.

Apenas o Mónaco, em 2017, sob a liderança do treinador português Leonardo Jardim, e o Lille, em 2021, ousaram contrariar o domínio do PSG, que se sagrou campeão em 11 dos últimos 13 anos, saltando, em pouco mais de uma década, para o topo da lista de vencedores da liga, com 13 troféus (tinha dois até 2013), à frente do Saint-Étienne (10).

Se o ascendente interno dos parisienses não é uma novidade, o verdadeiro estado de graça só surgiu com a chegada do treinador espanhol Luis Enrique e teve o momento mais alto com a conquista da ambicionada Liga dos Campeões, há menos de três meses, e logo com uma goleada por 5-0 na final, sobre o Inter Milão.

A série vitoriosa acabou por ser quebrada na final do renovado Mundial de clubes, em 13 de julho, quando foi batido por 3-0 pelo Chelsea, detentor da Liga Europa.

Agora, como campeão da Europa e vice mundial, o maior desafio de Luis Enrique pode ser o de motivar um conjunto de jogadores estelares - com nove dos 30 candidatos à Bola de Ouro, entre os quais Nuno Mendes, João Neves e Vitinha -, para disputar uma prova a anos-luz do encanto da Champions.

Hakimi, Marquinhos, Fabián Ruiz, Kvaratskhelia, Doué, Barcola e Dembélé, além dos quatro – ou cinco – portugueses, joias que o catari Nasser Al-Khelaïfi, presidente e dono do PSG, foi acumulando na capital francesa, não permitem à concorrência sonhar muito alto, mesmo perante a iminente saída do guarda-redes Donnarumma.

O Marselha, que na temporada anterior foi um distante segundo classificado, sabe que dificilmente conseguirá fazer melhor e essa posição, mesmo com 19 pontos de atraso, como aconteceu em 2024/25, não parece ser um resultado tão negativo, até para o terceiro clube mais titulado (nove).

Tal como os marselheses, devem continuar à espera para celebrar a conquista do título francês outros presumíveis candidatos, como o Mónaco, terceiro colocado na edição transata, o Nice, eliminado pelo Benfica na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, e o Lyon, treinado por Paulo Fonseca.

O técnico, que levou o Lyon ao sexto lugar e ainda cumpre uma suspensão de nove meses por intimidar um árbitro, é um dos dois treinadores portugueses em ação na Ligue 1 de 2025/26, uma vez que Luís Castro - que esteve próximo de promover o Dunquerque ao primeiro escalão - assumiu o comando do Nantes, 13.º colocado na época passada.

Calendário da 1.ª jornada

Sexta-feira, dia 15

Rennes-Marselha, 19:45

Sábado, dia 16

Lens-Lyon, 16:00

Monaco-Le Havre, 18:00

Nice-Toulouse, 20:05

Domingo, dia 17

Brest-Lille, 14:00

Angers-Paris FC, 16:15

Auxerre-Lorient, 16:15

Metz-Estrasburgo, 16:15

Nantes-PSG, 19:45

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