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Desde 12 de dezembro, o Olympique Lyonnais apenas venceu um jogo, contra o Montpellier (1-0) a 4 de janeiro.
Em boa posição para se qualificar diretamente para os oitavos de final da Liga Europa, o Lyon, atualmente em má fase no campeonato, ocupa o 6.º lugar.
"Assim que encadeamos uma ou duas derrotas e o jogo corre menos bem, imediatamente: é uma crise no Lyon", lamentou o capitão Alexandre Lacazette, que veio em apoio do seu treinador após o empate 0-0 em Istambul.
"Dar 200% por ele"
"Nem tudo é verdade. Queremos ganhar e jogar bem. O treinador tem confiança em todo o seu plantel", insistiu o avançado-centro de 33 anos.

"Ver a atitude do grupo mostra que o apoiamos. Todos os jogadores foram afetados pelo que foi dito sobre Pierre Sage, mas todos nós o apoiamos", acrescentou Lacazette.
"Sabemos que Pierre Sage continua a ser o treinador e vamos dar 200% por ele. Há rumores de uma mudança de treinador. Isso não tem qualquer impacto no meu futebol", acrescentou o defesa Clinton Mata.
"Sei que eu e a equipa estamos a dar 100% para obter resultados, porque estamos todos no mesmo barco. Também temos de assumir as nossas responsabilidades como jogadores", admitiu.

Mas talvez o maior apoio tenha vindo de fora do clube, de José Mourinho, atual treinador do Fenerbahçe depois de passagens por Real Madrid, FC Porto, Chelsea e Manchester United.
"O futebol tem agora um número incrível de clubes com proprietários e presidentes que não percebem nada de futebol", disse ao Canal+.
"Já não há presidentes que permaneçam durante vinte anos ou mais, como Aulas ou Pinto da Costa, que percebiam bem de futebol. Esta equipa (Lyon) é uma boa equipa. E uma boa equipa só é uma boa equipa quando o treinador é bom", afirmou o Special One.
"Somos uma só equipa"
O seu comentário é semelhante ao de Textor. " Fui louco o suficiente para nomeá-lo e serei louco o suficiente para demiti-lo", disse à revista L'Équipe em novembro.
Mais recentemente, numa entrevista à RMC, admitiu que "continua a ser a pessoa certa neste momento". "Tudo está a correr bem neste momento. Pierre Sage ficará enquanto ganhar. É assim o desporto", disse, antes de a imprensa ter revelado que o Lyon tinha contactado o treinador português Paulo Fonseca, ex-treinador do Shakhtar Donetsk e do Lille, depois de ser demitido pelo Milan.
Pierre Sage, por seu lado, não se preocupa com a sua situação, embora comece a ficar um pouco irritado com a insistência neste assunto e não no jogo que se aproxima.
"Já disse o que tinha a dizer. Não vamos estar sempre a falar disso. Temos uma relação profissional positiva nos dois sentidos (com os jogadores). Mantemo-nos unidos. Não estou surpreendido. Gostaria de lhes agradecer", respondeu simplesmente na conferência de imprensa de sexta-feira.
Mas a viagem a Nantes e o jogo de quinta-feira contra o Ludogorets ainda parecem ser datas cruciais para o Lyon e Pierre Sage.