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Três dias depois de mais uma derrota dececionante na Liga dos Campeões, diante do Bayern de Munique, o Paris Saint-Germain voltou à rotina da Ligue 1. No onze titular, destaque para a presença de Gonçalo Ramos pela primeira vez desde a lesão, ao lado de Nuno Mendes, Vitinha e João Neves.

As preocupações foram dissipadas em menos de dois minutos. Nuno Mendes fez uma grande desmarcação, Gonçalo Ramos desviou de forma perfeita o cruzamento para Achraf Hakimi balançar as redes. Era difícil imaginar um pior início de jogo para o Nantes, encurralado dentro da sua própria área e condenado a absorver as ondas do PSG, que só não duplicou a vantagem porque Vitinha hesitou demasiado diante de Patrik Carlgren.
Até ao descanso, Kang-in Lee acertou no poste, Barcola falhou o desvio e o PSG, apesar de ter a maior parte da posse de bola, era uma sombra de si próprio. Bastou uma bola de Matthis Abline para bater Willian Pacho e empatar a partida para espanto de todos (38'). Apesar de ter mais de 80% de posse de bola e de uma grande dupla oportunidade para Nuno Mendes e Vitinha, o intervalo chegou com 1-1 no marcador.
Animado pelo empate, o Nantes não hesitou em avançar, desestabilizando uma defesa parisiense que parecia instável em várias ocasiões. O Paris atacava de qualquer forma, ouvindo-se assobias do Parque dos Príncipes e foi preciso Gianluigi Donnarumma, de regresso à baliza esta noite, evitar a reviravolta.
Tal como o resto do jogo, os últimos instantes foram dominados pelo PSG, que nunca conseguiu encontrar o equilíbrio necessário para conquistar uma vitória que, mentalmente, poderia ter mudado muitas coisas. O resultado foi um empate a 1-1, um bom ponto para o Nantes, que pôs fim a uma terrível série de quatro derrotas consecutivas.
Mas para o PSG, que chegou perto dos mil passes nesta partida, a situação está a ficar complicada. Ainda na liderança da Ligue 1, mas um empate em casa contra uma equipa que luta para não descer é um grande revés, que pode mergulhar em breve na tradicional crise de novembro. Em dezembro...
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