Em vez de se realizar, como habitualmente, à porta fechada na Commanderie, o treino desta sexta-feira do Marselha teve lugar no Velódrome, para o qual foram convidados os adeptos pertencentes às claques organizadas.
Com tambores, bandeiras e bombas de fumo, cerca de 400 responderam à chamada, debaixo de chuva, para encorajar os jogadores, que vieram cumprimentá-los e aplaudi-los.
O clube explicou que esta decisão tinha sido tomada por De Zerbi e pela direção do clube, o presidente Pablo Longoria, o seu conselheiro desportivo e institucional, Fabrizio Ravanelli, e o diretor de futebol Medhi Benatia, que assistiram à sessão.
Com os adeptos do Marselha proibidos de viajar para Paris no domingo, o clube quis "permitir que continuem a estar perto da equipa", disse um funcionário do clube à AFP .
"Eu costumava fazer isso quando treinava o Foggia (na Série C), antes de jogos importantes", explicou De Zerbi em conferência de imprensa.
"As viagens são proibidas e é bom e importante poder ver os tifosi antes de um jogo que todos queremos ganhar. As equipas não pertencem a jogadores, treinadores, presidentes ou proprietários, mas acima de tudo aos tifosi", acrescentou o treinador italiano.
Antes da sessão de treino realizada ao início da tarde, vários membros do plantel do Marselha tiveram também uma reunião com representantes de grupos de adeptos na La Commanderie, na presença do staff do clube.
"Compreendo o contexto dos jogos entre Paris e Marselha, mas é uma pena", disse Valentin Rongier sobre a proibição de viajar.
"Tivemos esta reunião, eles tinham coisas para nos dizer. Mas não é preciso isso para saber que eles nos apoiam. Cabe a nós mostrar a eles em campo que podemos retribuir", acrescentou.