Num curto espaço de tempo, a estrela de Bondy passou de marginalizado, após a carta que enviou ao clube anunciando que não renovaria até 2025, a indispensável e porta-estandarte do projeto de Luis Enrique. É intocável e tem nas suas mãos a decisão sobre o seu futuro. A 2 de janeiro, será livre de assinar pelo clube da sua escolha.
Desde o início da época, o PSG marcou 12 golos e oito foram marcados pelo avançado parisiense. Messi, Neymar e Sergio Ramos saíram, dez novos jogadores e um novo treinador chegaram, mas o líder continua a ser o mesmo.

Rodeado de companheiros de equipa como Dembélé, Kolo Muani, Asensio, Vitinha, Fabián ou Ugarte, ninguém duvida ou contesta a liderança absoluta da equipa. Na Ligue 1, o PSG tem de recuperar do quinto lugar, depois de um início tremido e, na Liga dos Campeões, o sonho continua a ser o mesmo de sempre: subir ao trono de campeão europeu.

Entretanto, o PSG continua a tentar fazê-lo renovar por todos os meios possíveis e o Real Madrid espera pacientemente que chegue janeiro para poder ter no papel a assinatura de um jogador cuja chegada está a demorar mais do que desejariam.
Mais uma vez, será ele a decidir e os outros serão meros passageiros do autocarro conduzido por Mbappé. É ele que segura o volante e é ele que decide, como sempre, o trajeto e o destino.