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No último jogo de Leo Messi e Sergio Ramos com a camisola vermelha e azul, o PSG sofreu uma derrota lógica em casa frente ao Clermont. Anedótico, certamente, dada a classificação final, mas sintomático da imagem dada pela equipa ao longo da época. Ao longo dos 90 minutos, os parisienses pareciam estar num estado de total indiferença - que se aproximava de uma atitude indolente - mesmo quando estavam a ganhar.
Como sempre acontece com o PSG, é o talento que faz a diferença. A equipa de Clermont-Ferrand não tinha falta de talento até então - de facto, até abriu o marcador por intermédio de Grejohn Kyei, mas o golo foi anulado devido a um toque de mão de Rashani num desvio - mas foram os parisienses que marcaram primeiro. Aos 16 minutos, Sérgio Ramos cabeceou para o fundo das redes após um cruzamento de Vitinha.
Poucos minutos depois, Hakimi foi isolado por Mbappé e o marroquino, que tinha ganho vantagem a Alidu Seidu, foi empurrado na área. Kylian Mbappé assumiu o castigo máximo e marcou com o pé direito, apanhando o guarda-redes desprevenido, aos 21 minutos. Os anfitriões estavam a liderar, mas não mostravam grande coisa.
De facto, o PSG continuava a ter dificuldades, especialmente na defesa. Três minutos depois, um erro de Verratti num passe para trás permitiu a Gastien recuperar a bola e tirar partido. Correu para a área e disparou longe do alcance de Donnarumma.
Mesmo antes do intervalo, Zeffane aproveitou a falta de atenção de Sergio Ramos e Bitshiabu para marcar. Antes disso, Grejohn Kyei tinha falhado uma grande penalidade que poderia ter dado o empate ao Clermont. Sim, o Clermont estava vivo e bem vivo nesta partida.
No segundo tempo, um contra-ataque bem construído aos 63 minutos fez com que Rashani se encontrasse em boa posição para cruzar para Kyei, que estava na área. Kyei acertou na bola com o joelho e rematou para o fundo das redes. Um cenário improvável no Parque dos Príncipes, mas muito real.
O marcador permaneceu inalterado durante o resto da partida e o PSG encerrou sua temporada 2022/23 com uma derrota. Mal podemos esperar pelo próximo ano!