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De acordo com os regulamentos da UEFA, o georgiano não poderá jogar em Estugarda na quarta-feira, na última jornada da fase de qualificação para a Liga dos Campeões, a principal prioridade do Paris SG no final de janeiro. Um empate na Alemanha garantirá ao PSG um lugar nos play-offs.
No papel, ensanduichado entre dois grandes jogos, o confronto com o Reims, 13.º da Ligue 1 e em crise, não era o mais aliciante, mas o contexto acrescenta brilho.
Em primeiro lugar, porque o Parque dos Príncipes, palco de um dos maiores jogos da história do clube na quarta-feira, com uma atmosfera supercarregada, deveria estar a vibrar de gratidão pelos seus heróis. O PSG quer manter a chama acesa depois da vitória contra o City.
"Depois do jogo que passámos, com todas as emoções à flor da pele, é um teste, gostaríamos de poder descansar, mas não é esse o nosso objetivo, quero que joguemos a 100% e que continuemos com esta dinâmica", disse o treinador Luis Enrique.
"Vamos ter novamente casa cheia no Parque dos Príncipes e temos de continuar a reforçar a nossa confiança", acrescentou. "Nunca vi o PSG relaxar num jogo, apático, sem ambição. Isso não faz parte do nosso ADN. E isso nunca vai acontecer, e se acontecer repetidamente, não estarei mais aqui", avisou o treinador, que chegou no verão de 2023.
"Vai haver ritmo no ataque e na defesa, podem ter a certeza disso", insistiu, especialmente contra o Reims, uma equipa que causou problemas ao PSG nos últimos encontros (1-1 em setembro em Champagne, 2-2 em março de 2024 no Parc).
Kvara está "pronto"
Mas a partida de sábado também tem um atrativo importante: Luis Enrique poderia colocar Khvicha Kvaratskhelia em campo desde o início, tanto para começar a integrá-lo no seu plano de jogo, quanto para descansar um atacante titular na quarta-feira, entre as duas cúpulas europeias.
"Fisicamente está muito bem, vimo-lo nos treinos, adaptou-se bem, é um jogador do PSG, está tudo bem, está pronto", disse Luis Enrique.
Mas mesmo a propósito desta prestigiada contratação, avaliada em 70 milhões de euros por vários meios de comunicação social, o espanhol mantém o seu estilo habitual de comunicação: nunca dar informações aos adversários e manter os jogadores em alerta, sem saberem qual o seu estatuto.
"Quando é que ele vai jogar? Depende dos treinos, é muito difícil, depende do nível do plantel. O importante é a dinâmica e que ele perceba o que pedimos aos jogadores, e estou muito satisfeito", disse.
Kvaradona, como os napolitanos o apelidaram, não é nenhum Presnel Kimpembe, que foi barrado pelo treinador, que acredita que ele ainda não está pronto para se misturar harmoniosamente na equipa.
"Conhecemos bem o Kvara, quisemos trazê-lo no verão passado, mas não foi possível, pois ele pode encaixar no nosso estilo de jogo", explicou Luis Enrique. "Vamos partir das suas capacidades inatas e melhorá-las, em vez de procurar o que eu quero do Kvara".
O treinador quer que o georgiano esteja "o mais frequentemente possível à frente da baliza para estar em situações de remate, mas também ligado aos outros jogadores". Não há dúvida de que, segundo Luis Enrique, "ele vai trazer algo de positivo à equipa".