No que Samba Diawara descreveu como um "cenário catastrófico", o Le Havre ultrapassou o clube de La Marne ao vencer o Estrasburgo (3-2). Os Rémois têm agora de disputar a primeira mão do play-off em Metz, na quarta-feira à noite, e a segunda mão no Stade Auguste-Delaune, na quinta-feira, 29 de maio.
Por isso, a final contra o Paris SG, marcada para o sábado, entre esses dois jogos decisivos, não será uma prioridade para os Rémois.
"Encontramo-nos numa situação que, no fim de contas, merecemos", admitiu amargamente o treinador do Reims.

"Os sinais não são positivos no momento, mas os jogadores não têm escolha, nós não temos escolha, como equipa, para ajudá-los, apoiá-los, e todo o clube deve unir-se para garantir que possamos permanecer na Ligue 1", enfatizou.
"Não vou desistir", insistiu Diawara. "Eu sabia que era difícil, mas, como eu disse antes, ainda temos uma sessão de recuperação, durante a qual vamos ter que dar tudo de nós e tentar salvar o que é essencial".
"Vamos ter de aceitar, digerir e tentar seguir em frente", disse o guarda-redes do Reims, Yehvann Diouf, que afirmou que a final da Taça de França "terá um sabor amargo".