Acompanhe as incidências da partida
O francês: "Gostava de falar francês, mas é preciso arranjar tempo para estudar! Conseguir expressar-me de forma clara é um pouco mais difícil, mas o tempo há de chegar..."
O boletim clínico: "Medina, Traoré, Gouiri... ainda será preciso esperar. Talvez alguns regressem mais cedo do que outros. O Murillo tem um desconforto na coxa, quanto aos restantes está tudo bem."
Mónaco: "Ontem dei um dia de descanso para poderem estar com a família e regressarem hoje focados no Mónaco. É fundamental conseguir esquecer o jogo da Liga dos Campeões para nos concentrarmos no campeonato. Perdemos pontos nos últimos jogos, jogámos mal em Lille."
Gouiri: "Um regresso em janeiro? Se souberem... Eu sei que os tempos de recuperação são longos. O prazo após a operação ao ombro é de três meses para este tipo de intervenção. O Gouiri, quando se lesionou ao serviço da Argélia, não disse nada. Ficamos satisfeitos quando os jogadores vão à seleção. Também não sei quando o Medina e o Traoré vão regressar."
Adversários mais fortes: "Não sei. Todos os jogos são diferentes. Perdemos partidas quando a equipa não estava completa, nunca me queixei. Contra o Rennes e o Lyon, podíamos perfeitamente não ter perdido. Também é justo dar os parabéns ao Lens, que está a fazer um campeonato excecional, não foi só o Marselha que venceram. No último jogo frente ao Lille, tivemos pouca energia mental e física, sofremos do início ao fim."
Paixão: "Temos de lhe agradecer, sacrifica-se imenso. No primeiro golo sofrido esta semana, não devia estar naquela posição, mas sim muito mais adiantado em relação ao Emerson. Houve um mau entendimento. Precisamos de encontrar o equilíbrio. O Paixão faz grandes sacrifícios, nem sempre está lúcido devido ao desgaste físico. É um jogador fundamental. Ainda não conseguimos dar-lhe descanso desde que chegou."
Lille: "Como treinador, é preciso estar preparado para tudo. O Lyon defendeu da mesma forma no ano passado. Também me recordo de um particular em Andorra. Jogámos mal em Lille. Para além do aspeto tático, por vezes joga-se mal, foi o que aconteceu em Lille. Se jogares bem, ninguém te consegue travar. Às vezes as coisas não correm como queremos, não é culpa do sistema."
Organização defensiva: "Ultimamente temos sofrido um pouco mais. Houve uma altura em que parecíamos mais sólidos. Recentemente perdemos alguma confiança. Não creio que seja apenas uma questão técnica ou tática, é sobretudo mental. Na Bélgica, fez-nos recordar alguns fantasmas do passado, com poucas oportunidades para pressionar mais alto."
Greenwood: "Vejo-o todos os dias, o seu potencial é enorme, não vejo outros jogadores do mesmo nível na Europa. Tem potencial para uma Bola de Ouro, cabe-lhe a ele perceber se quer dar tudo para lutar por esse prémio ou não. Possui qualidades dignas de um Bola de Ouro. Quero que seja mais regular. Sei que precisa de pressionar com mais intensidade, tem de gerir melhor a posse quando a equipa está em dificuldades, não pode perder a bola com facilidade, tem de a segurar para permitir à equipa subir no terreno. Vejam o seu segundo golo à Drogba... Viro-me e penso: uau!"
"Não tenho de ser amigo dos jogadores, sou pago para que evoluam e para trazer resultados. Comporto-me bem com todos. Fico satisfeito se gostar de mim como pessoa. Tenho de ser exigente, trazer resultados, melhorar jogadores como o Greenwood."
Hojbjerg: "Tenho uma excelente relação com ele".
O organizador de jogo: "O 10 pode ser o Greenwood, o Traoré, o Gouiri, o Vermeeren... Não espero o mesmo de cada jogador. O 10 tem de trazer qualidade, assistências, golos, ajudar a equipa na fase defensiva. Não peço ao Angel Gomes que jogue como o Greenwood, por exemplo."