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O capitão Emanuel Emegha e o nomeado para o Golden Boy 2025 Mamadou Sarr não estarão presentes no Parc des Princes para enfrentar o Paris SG nesta sexta-feira à noite. Dois golpes duros para Liam Rosenior, já que, após 7 jornadas, o Estrasburgo está em 3.º lugar no campeonato com 15 pontos, ao lado de Olympique de Marselha e Olympique Lyon. O adversário desta noite está a apenas um ponto de distância e, com uma vitória, o Estrasburgo ficaria no topo da tabela.
Juventude de ouro
Com o terceiro melhor ataque (empatado com o Lille) e a quinta melhor defesa (empatada com o Nantes), o Estrasburgo pode ter sofrido um duro golpe após várias saídas neste verão. Djordje Petrovic e Andrey Santos, que tiveram um papel decisivo na classificação para a Liga dos Campeões, foram chamados pelo Chelsea, enquanto Habib Diarra e Dilane Bakwa saíram por grandes somas de dinheiro (31,5 milhões de euros para o Sunderland e 35 milhões de euros para o Nottingham Forest, respetivamente). Quatro jogadores importantes tiveram de ser substituídos, enquanto Sarr voltou por empréstimo depois de conquistar o Mundial de Clubes da FIFA com os Blues em julho.
A força ofensiva do BlueCo facilitou as transferências, e Rosenior contratou três jogadores promissores emprestados pelo Chelsea: o guarda-redes belga Mike Penders (20 anos), o médio português Rafael Luis (21 anos) e o astro equatoriano Kendry Paez (19 anos).

Acima de tudo, o técnico inglês pôde gastar mais dinheiro do que nunca na história do Estrasburgo. No total, o clube gastou 111 milhões de euros em 11 transferências, incluindo a contratação de Joaquin Panichelli por 16,5 milhões de euros, que já é o melhor marcador do campeonato com cinco golos em sete jogos. Apenas Soumaïla Coulibaly foi emprestado ao Brest, e apenas uma transferência foi feita para o Chelsea (Mathis Amougou, 19 anos, por 14,5 milhões de euros). Por outro lado, Ben Chilwell e Ishé Samuels-Smith chegaram por empréstimo do... Chelsea. Chilwell, com... 28 anos de idade. Apenas Eduard Sobol (30) e Karl-Johan Johnsson (35) têm mais de trinta anos, num plantel com uma média de idades de 22 anos (21,2 se retirarmos os dois trintões!).
Na época passada, os alsacianos chegaram à reta final como candidatos credíveis à qualificação para a Liga dos Campeões. Infelizmente, tiveram de se contentar com o quarto lugar. Para os jogadores em busca de experiência, o confronto com equipas que não têm nada a perder será instrutivo e poderá abrir o apetite caso se apurem para a fase a eliminar. Além disso, a confiança de um plantel que tem objetivos tão altos que já não consegue esconder que um lugar no pódio não está fora de questão. No entanto, será necessário vencer os seus rivais diretos, que já sofreram duas derrotas no Mónaco (3-2) e no La Meinau contra o Marselha (1-2).
Com um estilo de jogo assertivo, Rosenior encontra-se numa posição muito sólida, a de arquiteto de uma equipa composta por jogadores em formação e, portanto, sem complexos. A confirmação contra o PSG?
