"Pensei seriamente em rescindir o meu compromisso. Mais do que pensar, mesmo", confidenciou, referindo-se a uma noite sem dormir antes de decidir ficar "pelas pessoas".
"Estava pronto para sair, os meus dirigentes sabiam disso. O episódio de domingo à noite foi a gota de água, mais uma. Perguntei-me o que fizemos para passar por situações destas. Aceito que se manifeste descontentamento, mas há formas de o fazer: com faixas, assobios, greve aos cânticos... Mas agora, qual é o próximo passo? Não teria saído por motivos desportivos", insistiu, referindo-se às agressões de que foram alvo os jogadores Terem Moffi e Jérémie Boga tal como Florian Maurice, o diretor desportivo.
"Não falei com o acionista, nem com o responsável do acionista desde domingo à noite, e fui eu que telefonei ao presidente na segunda-feira ao final do dia porque não conseguia obter notícias de Florian Maurice. Assumo as minhas responsabilidades ao continuar como treinador. Fico para que cada um assuma as suas responsabilidades", explicou Franck Haise, que foi dado como demitido na terça-feira à noite antes desta noite em claro.
Num péssimo momento de forma, com seis derrotas consecutivas, uma delas no terreno do FC Porto (3-0), o Nice vai receber o SC Braga no dia 11 de dezembro, para a sexta jornada da Liga Europa.