"Com a inestimável ajuda dos nossos parceiros e de grandes figuras da sociedade portuguesa, que aceitaram desde o início dignificar e valorizar esta iniciativa, este prémio pretende envolver a sociedade civil em temas tão prementes como o combate à discriminação e a promoção da inclusão social", indicou Fernando Gomes.
A FPF realizou hoje, no auditório n.º 1 da Cidade do Futebol, uma cerimónia para a entrega dos projetos vencedores da sexta edição do prémio Futebol Para Todos, que distribuiu um prémio final de 50 mil euros entre três projetos vencedores.
O valor foi distribuído por parcelas diferentes, em grau crescente entre os terceiro e segundo classificados e o vencedor da distinção.
A escolha para a entrega do prémio passou pelo São João de Ver e o projeto 'Cada um importa', cabendo o segundo lugar à parceria entre a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) e a Associação de Futebol de Lisboa (AFL), no projeto 'Violência Fora de Jogo'. Por fim, o terceiro lugar foi entregue ao projeto 'Unidos Sem Barreiras', que juntou a Fundação UNITATE e a Associação de Futebol de Évora.
A qualidade e, acima de tudo, a solidariedade demonstradas em cada um dos projetos sensibilizou Mónica Jorge, diretora da FPF, que no final concedeu declarações à imprensa presente.
"No fundo, somos todos seres humanos e importamo-nos com as dificuldades e o apoio ao próximo, independentemente das dificuldades, formas de estar e idade. É bom saber que a nossa comunidade do futebol está cada vez mais empática", reconheceu a dirigente.
O representante da instituição detentora do projeto vencedor, o São João de Ver, que disputa a Liga 3 em futebol, não escondeu o orgulho pelo êxito da iniciativa a que se associou.
"Em primeiro lugar, queremos festejar um bocadinho, porque nos dá orgulho este projeto ter sido premiado, e depois vamos sentar-nos à mesa e elaborar estratégias para pôr em prática todas as ideias que apresentámos no projeto", prometeu, satisfeito pela distinção recebida.