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Depois da derrota nos Açores (1-2), a turma de Vasco Matos teve uma folga no campeonato para preparar esta segunda mão, com Wendell e Brenner nos lugares de João Costa e Gabriel Silva. O treinador tinha pedido coragem antes da partida e, apesar de um início promissor, os irlandeses foram tomando paulatinamente o controlo da partida.
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O jogo direto simples assentado no jogo físico contrastava com as dificuldades criativas do Santa Clara que, cada vez que criava uma boa aproximação, esbarrava num adversário. Por seu lado, o Shamrock Rovers ficou muito perto de dilatar a vantagem na eliminatória num remate à trave de Josh Honohan. A primeira parte chegou ao fim sem mais lances dignos de registo.
Obrigados a arriscar no segundo tempo, os açorianos continuaram a demonstrar falta de clarividência, somando falhas técnicas e de ligação perante um adversário que se mostrava cada vez mais tranquilo. Na primeira chegada à área contrária, Diogo Calila atirou para a bancada, enquanto do outro lado foi Roberto Lopes a ameaçar por duas vezes, de cabeça.

O técnico português foi ao banco procurar soluções para o assalto final, que começou aos 70 minutos: Sidney Lima cruzou para um remate à meia volta em vólei de Vinícius Lopes travado por uma defesa espetacular de Ed McGinty. Pouco depois, foi o recém-entrado Gabriel Silva a cabecear perto do poste. A quatro minutos do fim, o brasileiro cobrou um livre venenoso para defesa apertada de McGinty e confusão na área, resolvida pelos irlandeses.
Em tempo de descontos, o Santa Clara carregou sobre a área adversária, tarde e a más horas, já que a superioridade física dos irlandeses e a frescura mental acabaram por garantir a passagem à próxima fase, enquanto os açorianos ficam pelo caminho.
Melhor em campo Flashscore: Ed McGinty (Shamrock Rovers).