O acionista maioritário, que detém 22,55 por cento das acções da PARKEN Sport & Entertainment, a empresa por detrás do Copenhaga, foi alvo de um forte escrutínio na sequência dos comentários que fez no Facebook após a acesa troca pública de palavras entre o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, na Sala Oval, em Washington, no sábado.
Seier chamou a Zelenskyy "incompetente, rude e profundamente tolo" e disse que o Presidente ucraniano agiu de forma "desrespeitosa" durante a reunião com Trump. O Copenhaga optou agora por reagir aos comentários feitos por considerar que estão a roubar toda a atenção antes dos jogos vitais contra o Chelsea nos oitavos de final da Liga Conferência.
"O Copenhaga não tem qualquer posição sobre a política americana e muitos outros temas. Temos um jogo de futebol, que tem de estar na ordem do dia. Temos de defrontar o Chelsea e estamos ansiosos por isso. Mas, em vez disso, estamos a falar de declarações feitas nas redes sociais", afirma o diretor de futebol Jacob Lauersen à TV2 Sport: "Vivemos num país com liberdade de expressão, por isso, mesmo que Lars Seier Christensen tenha uma opinião, ela não reflecte a posição do clube e não representa os valores do clube. Por conseguinte, ele fez as suas declarações e concordámos em discordar. Isso não altera a posição do clube", diz Lauesen e afirma que Lars Seier nunca falou em nome do FC Copenhaga, uma vez que não faz parte da direção nem do conselho executivo.