Hoje, às 18:00, o Legia de Varsóvia vai defrontar uma equipa que esperava ser campeã dinamarquesa.
"O Brøndby é um rival difícil. É um adversário que podíamos muito bem ter enfrentado na fase de campeonato da competição. Temos uma verdadeira noite europeia pela frente. Não quero subestimar as outras equipas que defrontámos, mas este é realmente um dos adversários mais fortes", afirmou Gonçalo Feio na antevisão à partida.
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Não foi uma mera cortesia antes da batalha pela Liga Conferência. O Brøndby faz parte de um grande grupo de clubes e tem aspirações de regressar definitivamente à fase europeia, e de acordo com os especialistas continuam a ser favoritos para esta eliminatória. Especialmente hoje, no seu estádio, os dinamarqueses serão perigosos.
"O Brøndby joga numa formação 3-4-3 e 5-2-3 na fase defensiva. Há equipas na Polónia que jogam de forma semelhante, incluindo o Raków Częstochowa, o Stal Mielec e o Piast Gliwice na defesa. Esta é uma equipa que lida muito bem com a bola e tem uma grande cultura de jogo. Vê-se que o treinador tem vindo a construir este projeto há anos, porque o seu jogo é repetitivo. Utilizam as ferramentas de que dispõem de forma automática. Têm uma grande fluidez com a bola. As equipas que jogam com esta estrutura no nosso país são mais verticais, jogam para a frente. O Brøndby gosta de ficar com a bola. Têm uma série de ferramentas que gostam de utilizar", avaliou o treinador português, estipulando que a repetição no jogo é um grande elogio da sua parte.
Gonçalo Feio não quis dar qualquer pista sobre o onze que irá apresentar, nem sequer se iria apostar num único avançado. Garantiu que o nível de preparação do reforço Jean-Pierre Nsame já está ao nível dos restantes jogadores e que o único nome atualmente fora dos treinos é Jurgen Elitim.
Um plantel saudável e recuperado é um luxo e um problema ao mesmo tempo, já que o treinador tem de fazer escolhas difíceis em várias posições.
"Quando lidero uma equipa, tenho de tentar ser justo. Claro que a justiça para uns é injustiça para outros. Ainda tenho algumas conversas individuais pela frente. Ainda temos treinos pela frente, importantes para a escolha do plantel. Temos futebolistas diferentes, com características diferentes, temos de avaliar quais as características de que mais precisamos", explicou Gonçalo Feio.
Ao mesmo tempo, o treinador garantiu que todos os futebolistas convocados podem suportar a importância do jogo.
Sem desculpas
Conhecido pela sua linguagem direta, Gonçalo Feio garantiu que não há desculpas: todos os jogadores estão prontos para lutar, conscientes da importância do duelo e analisaram os seus rivais. Também não está em causa o adiamento do próximo jogo contra o Puszcza Niepołomice, a fim de melhor ultrapassar a série de dois jogos contra os dinamarqueses.
Como o jovem treinador já salientou anteriormente, jogar a cada três dias é um privilégio e neste ritmo ele gostaria de permanecer mesmo até ao final da temporada.
"A confiança vem da preparação. Não temos razões para não estarmos confiantes. Estamos bem preparados e regenerados, conhecemos o adversário", garantiu Gonçalo Feio.