Gent 0-3 Betis
Que maneira de entrar num jogo tão importante. A reviravolta que a equipa de Pellegrini sofreu nos Balaídos foi muito dolorosa. O Betis perdeu uma vantagem de dois golos em apenas 30 minutos. Com o mau pressentimento do resultado e sem tempo para lamentações, os jogadores verde e brancos fizeram as malas e rumaram à Bélgica para jogar uma parte da época.

O técnico chileno não reservou nenhum dos principais jogadores para a segunda mão: Lo Celso, Isco, Antony, Abde? Todos em campo. Não foi um mau começo para a equipa espanhola. Os visitantes soltaram o nervosismo com duas boas jogadas de Antony e Isco que obrigaram Roef a trabalhar.
Apesar disso, o marcador continuou sem golos e o Genk teve a chance mais clara do jogo através de Ito. O jogador japonês fez uma boa jogada pelo flanco direito, cortou para dentro e rematou para fora, deixando Vieites aliviado. O Betis voltou a encontrar a sua solidez e manteve o ritmo do jogo, mas as oportunidades não surgiam. Os primeiros 45 minutos terminaram e os sevilhanos tiveram de esperar pela segunda parte para marcarem presença no jogo.
Foi só sair dos balneários e beijar o santo. Uma jogada pelo flanco direito terminou com a bola nas botas de Antony. O brasileiro, que se estreou a marcar no último jogo da LaLiga e parece ter sido tocado por uma varinha de condão, rematou de pé esquerdo de fora da área para o fundo das redes da baliza do Genk.
A normalidade voltou ao jogo, mas com o Betis em vantagem, a equipa da casa estava um pouco mais desprotegida do que na primeira parte. De bola parada, Abde voltou a encontrar o fundo da baliza de Roef, mas, infelizmente para o Betis, o golo não foi validado. Muito mais sérios na sua pressão, os verdes e brancos conseguiam pressionar o adversário quando este saía com a bola. Uma dessas pressões deu origem ao segundo golo da partida. Após um grande roubo de bola e com Isco a controlar as operações, Bakambu conseguiu desmarcar-se, receber sem contestação e marcar o seu golo.
Após a alegria do golo, Antony e Isco foram colocados no banco, o trabalho de casa estava feito e Pellegrini preferiu não correr riscos. Com Chimy em campo, podiam ter marcado, mas o excesso de confiança e a falta de tensão levaram a más decisões na fase ofensiva. Na sequência de um canto, surgiu o terceiro golo que deixou o Betis com um pé e meio nos oitavos de final. O remate magistral de Bakambu para o poste mais distante foi recebido por Altimira, que chegou da segunda linha para finalizar e desencadear a loucura do Betis.

Copenhaga 1-2 Heidenheim
Os anfitriões, a jogar o seu primeiro jogo competitivo de 2025, começaram mais intensos, mas não testaram seriamente o guarda-redes visitante Frank Feller – que fazia apenas a sua terceira aparição pela equipa principal – até ao minuto 21. Um cruzamento convidativo de Marcos López foi recebido pelo lateral-direito Rodrigo Huescas e desviado para a trave por Feller, com a recarga de Jordan Larsson a ser crucialmente afastada por Norman Theuerkauf.

No entanto, o Copenhaga continuava a ser a equipa mais perigosa, com o jovem de 18 anos Victor Froholdt a avançar de forma impressionante, mas o seu remate, embora forte e com algum efeito, foi suficientemente confortável para Feller defender. O capitão da equipa casa, Viktor Claesson, ainda disparou por cima após um cruzamento longo de Huescas, mas o Copenhaga adiantou-se no marcador ao cair do pano da primeira parte, quando um passe milimétrico de Magnus Mattsson encontrou López. Este mostrou força ao segurar Marnon Busch antes de assistir Larsson para finalizar com sucesso.
Os jogadores e adeptos do Heidenheim devem ter sentido uma sensação familiar de frustração, tendo perdido os quatro jogos anteriores antes desta deslocação à Dinamarca. O treinador Frank Schmidt decidiu substituir Theuerkauf por Omar Haktab Traoré ao intervalo, e foi precisamente o recém-introduzido lateral-direito a ter o primeiro remate enquadrado da equipa da Bundesliga na segunda parte, ainda que fácil para Diant Ramaj segurar.
Porém, não demorou muito para o Heidenheim igualar o marcador, depois de Huescas ser penalizado por uma falta sobre Léo Scienza. O jogador emprestado do Bayern Munique, Paul Wanner, executou o livre para a área, onde foi intercetado por cabeceamentos da dupla de centrais Patrick Mainka e Tim Siersleben, permitindo a Thomas Keller finalizar de perto.
Pouco depois, Wanner obrigou Ramaj a uma defesa espetacular em voo, antes de este também negar brilhantemente Honsak. O Copenhaga, agora sob pressão, parecia ter resistido à tempestade, mas, após um período de equilíbrio, os suplentes Mohamed Elyounoussi e Elias Achouri combinaram, com o último a ser travado pela saída rápida de Feller, numa altura em que ambas as equipas procuravam a vitória antes da segunda mão, na Alemanha. Porém, foi o Heidenheim quem arrebatou dramaticamente o triunfo, com o incansável Siersleben a aproveitar um ressalto em Thomas Delaney para colocar a bola no canto inferior esquerdo da baliza de Ramaj, com grande precisão.

Vikingur Reykjavik 2-1 Panathinaikos

A equipa islandesa aproveitou uma confusão na área adversária logo aos 13 minutos para marcar o primeiro golo da partida, resultado de uma má saída do guarda-redes Lodygin. A bola sobrou para Atlason, que não facilitou e anotou o 1-0.
O segundo golo do Vikingur surgiu aos 57 minutos, quando Agnarsson fez um remate que desviou em Fikaj e bateu no poste, mas a bola acabou por sobrar para Vihjalmasson, que colocou a equipa islandesa ainda mais perto de garantir um bom resultado na eliminatória. O Panathinaikos, embora com mais posse de bola, não conseguiu criar muitas chances claras de golo, e a defesa do Vikingur manteve-se sólida.
O Panathinaikos ainda conseguiu reduzir a diferença aos 90+1 minutos. Ioannidis converteu com segurança um penálti, fruto de uma falta de Jon Gudni Fjoluson na área, que trouxe alguma esperança à equipa grega para o encontro da segunda mão.

Com o resultado final de 2-1, o Vikingur Reykjavik sairá para o próximo jogo com um ligeiro conforto, mas o Panathinaikos ainda tem chances de reverter a situação em casa.
TSC 1-3 Jagiellonia

Com o português João Moutinho a titular na lateral esquerda e Tomás Silva a não sair do banco de suplentes, o Jagiellonia alcançou uma vantagem preciosa na eliminatória contra o TSC.
Mboungou ainda colocou a equipa da casa na frente, aos 28 minutos, mas um golo de Imaz (31') levou tudo empatado para o intervalo. Já na etapa complementar, Pululu colocou o Jagiellonia na frentem aos 81', e Imaz matou o jogo, aos 89'.