Betis 2-0 Jagiellonia
Num ambiente de grande noite europeia, o carrasco do Vitória SC não desiludiu os seus adeptos. No melhor momento da época, frente a um adversário acessível, estava tudo preparado para uma grande festa. E à exceção dos primeiros cinco minutos, em que os polacos surpreenderam, o resto foi um monólogo da equipa de Pellegrini.

Podiam ter inaugurado o marcador com uma prenda de Isco, regressado após ter ultrapassado problemas físicos, que Jesus Rodriguez enviou para as nuvens. Mais difícil foi o remate de Natan à entrada da área, que saiu por cima da trave. E assim continuaram a atacar com vários graus de perigo, a pressionar o adversário, a serem pacientes até encontrarem uma brecha por onde passar. Fornals descobriu-a após uma recuperação de Natan na sua área. O médio tocou para Bakambu, que ganhou no um contra um e fez o 1-0.
O Jagiellonia não se deixou abater. Pelo contrário, mostrou alguma virtude, com o pontapé de bicicleta de Chulinov, igualmente elástico mas ineficaz, a ser bem defendido pelo bem colocado Vieites. Mas os sevilhanos não tardaram a voltar ao ataque. Isco, de cabeça, e Sabaly, ambos servidos por Antony, estiveram perto do segundo golo, que acabou por ser marcado com algum suspense por Jesus Rodriguez. Bakambu teve dificuldades em dominar a bola, mas na tentativa de um alívio da defesa, a bola caiu no canterano, sozinho em frente a Abramowicz. Demorou muito tempo, demasiado tempo, para o VAR validar a posição de Bakambu, mas no final o resultado era 2-0. Foi assim que se deu o apito para o intervalo.
No reatamento, o Jagiellonia assustou com um golo anulado por fora de jogo. Foi claro, mas um sinal de que não estavam a desistir. O aviso foi bem ouvido pelo Betis, que voltou a trabalhar para marcar o ritmo, mais lentamente do que antes, mas com o mesmo perigo. Prova disso foi o remate de Jesus Rodríguez ao poste. A partir daí, o Bétis esteve perto de marcar o terceiro golo, mas apesar de todas as oportunidades que teve, quer por falta de precisão, quer por intervenções do guarda-redes, não conseguiu resolver a eliminatória.
Assim, resta ainda um longo caminho a percorrer no jogo de volta para garantir a primeira presença do Betis nas meias-finais de uma competição europeia.
Celje 1-2 Fiorentina
Como a primeira equipa eslovena a chegar aos quartos de final de uma competição europeia, houve um claro sentido de oportunidade, com os adeptos da casa a tentarem inspirar um arranque rápido. Quase foram recompensados quando Logan Delaurier-Chaubet encontrou espaço na área, mas só conseguiu acertar na rede lateral. Os visitantes dominaram a posse de bola sem realmente ameaçar, mas encontraram o golo pouco antes da meia hora. O capitão Luca Ranieri driblou a defesa e avançou na área antes de rematar a bola para bater Ricardo Silva de ângulo fechado.

O Celje teve oportunidade para empatar pouco antes do intervalo, quando Klemen Nemanič surgiu em boa posição, mas não teve compostura e atirou ao lado. Apesar de reinício brilhante após o intervalo, os anfitriões ficaram ainda mais para trás, quando uma revisão do VAR determinou que Rolando Mandragora tinha sofrido uma falta na área. O mesmo recompôs-se para bater o castigo máximo e aumentar a vantagem.
A equipa da casa reagiu rapidamente com um penálti cobrado apenas cinco minutos depois, Delaurier-Chaubet enganou calmamente David de Gea, diminuindo a diferença. Os italianos voltaram a marcar, mas o fora de jogo interrompeu os festejos de Nicolò Zaniolo. No final, a Fiorentina fica com a vantagem para a segunda mão na próxima semana, onde serão os favoritos para vencer o seu 12.º jogo consecutivo a duas mãos na Liga Conferência.
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