Fiorentina 2-2 Celje

Consciente de não poder especular muito, a Fiorentina começou bem o jogo, num Artemio Franchi que não deixou de mostrar apoio desde o aquecimento. Com Moise Kean em grande forma, como demonstrado por um belo túnel no meio do campo, os Viola lançaram-se para a frente com convicção, e o primeiro aviso veio de Pongracic aos onze, quando apontou demasiado alto com um cabeceamento Por volta do quarto de hora, foi o avançado número 20 que rompeu bem pela direita, mas o seu remate ao primeiro poste foi desviado para canto pelo atento Silva.
Os eslovenos, no entanto, não ficaram de braços cruzados e, aos 24 minutos, tentaram a sua sorte com Svetlin, que entrou demasiado na área dos Viola e foi travado por De Gea. O jogo estava vibrante e, poucos minutos depois, foi Gudmundsson quem arrancou para servir Mandragora, que entrou bem na frente da baliza, mas acertou no guarda-redes do Celje a dois metros.
Por volta da meia-hora, Nieto derrubou Parisi na área com um pontapé, mas a sua reação, talvez demasiado teatral, não convenceu o árbitro da possível falta. O ímpeto dos Viola não esmoreceu e, aos 33 minutos, um ressalto favoreceu Ranieri, que desceu para cabecear a quatro metros da baliza, mas não conseguiu bater um Ricardo Silva reativo. O golo da vitória chegou aos 37 minutos, com Mandragora a entrar bem na área e, no passe filtrado de Pongracic, encontrou o toque preciso com o pé direito, colocando a Fiorentina em vantagem.
No entanto, os jogos não estavam fechados, como demonstrou outra intervenção decisiva de De Gea aos 41 minutos. E mesmo após o intervalo, que foi bom para limpar a cabeça, a pressão dos eslovenos não cessou. E foi de uma recuperação de bola no meio campo, aos 54 minutos, que nasceu a trajetória rasteira de Zabukovnik para Matko, que, de posição regular, rematou com precisão e de forma plana para encontrar o empate. Os eslovenos, totalmente confiantes, continuaram a pressionar e, aos 64 minutos, empataram com um cabeceamento de Nemanic após um canto do lado esquerdo.
Parecia que a noite ia sr dura para os Viola, que se viram então arrastados para um possível prolongamento. Mas Kean não estava preparado e, aos 70 minutos, bem aproveitado pelo habitual Mandragora, correu sobre a linha de fora de jogo e, do lado esquerdo, cabeceou para o centro da área e, do limite da área, encontrou um remate certeiro ao poste oposto. A revisão do VAR demorou a chegar, mas foi positiva para os toscanos, que se regozijaram com um empate que cheirava a qualificação.
Os últimos 15 minutos começaram com toda a Franchi a aplaudir o golo de Ranieri, que viria a ser anulado pelo VAR, que depois de dar o golo, o destino quis que fosse anulado. A equipa de Palladino estava dividida entre uma sólida fase defensiva de bloqueio baixo e o desejo de recomeçar com muita velocidade. A resistência final contra um rival surpreendente foi caracterizada por outro golo anulado, desta vez a Kean, por um fora de jogo irrisório. Depois, foi uma questão de cerrar os dentes. Suando, muito mais do que o esperado, os Viola seguraram o 2-2 e passaram para as semifinais.

Jagiellonia 1-1 Betis

O Betis partiu para a segunda mão contra o Jagiellonia, sem Isco como titular, mas com a esperança de chegar às meias-finais europeias pela primeira vez na sua história intacta.
Churlinov deu o primeiro susto logo aos 15 segundos, mas rematou para fora. Os verdes e brancos tiveram a primeira oportunidade, logo no primeiro minuto, com um remate de Antony, defendido pelo guarda-redes polaco. O brasileiro rematou de seguida para o fundo das redes após um bom serviço de Lo Celso. A assistência seguinte do argentino foi finalizada por Ricardo Rodriguez, mas foi defendida por Abramowicz.
O Jagiellonia, por sua vez, precisava de acreditar numa reviravolta e Hansen quase conseguiu chegar ao fim de um cruzamento rasteiro entre Vieites e a defesa do Betis.
A equipa de Pellegrini teve um contratempo pouco depois, com a lesão de Ricardo Rodríguez, que se retirou com uma lesão e foi substituído por Perraud. O francês teve uma boa oportunidade, mas a bola saiu por cima da barra.
No final do primeiro tempo, os polacos passaram para a frente. Moutinho recebeu um bom passe, avançou para a linha de fundo e o seu cruzamento para a área foi cabeceado para o fundo da baliza por Hansen. No entanto, o VAR, na revisão, detectou um claro fora de jogo do lateral português, pelo que o Betis foi poupado a uma segunda parte mais apertada.
Na segunda parte, o Betis entrou mais forte e, na sequência de uma boa jogada de Bakambu, o remate de primeira de Lo Celso foi desviado para fora. Bakambu esteve perto do primeiro golo dos andaluzes, depois de receber uma bola vinda de trás, rodar e rematar de pé esquerdo à entrada da área. A bola foi parar junto ao poste defendido por Abramowicz.
O Betis mostrou grande pressão e acabou por roubar a bola no meio campo do Jagiellonia. Ruibal avançou e colocou uma boa bola na área que Bakambu cabeceou para o fundo das redes com um remate cruzado de Abramowicz. O franco-congolês está em grande forma e não falhou. Tem sete golos na Liga Conferência e está um atrás de Pululu.
Pouco depois, o golo do Jagiellonia foi marcado por Churlinov, depois de este ter ultrapassado Bartra e ter batido Fran Vieites com um remate que passou perto do poste.
Mas o Betis continuava a atacar. Bakambu teve o dobro nas botas, mas o guarda-redes polaco fez uma grande intervenção e Ruibal caiu dentro da área após uma ação com Tomás Silva. O árbitro assinalou grande penalidade, mas o VAR anulou-a.
O apuramento estava garantido, o Betis está nas meias-finais.
