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O treinador chileno, tal como o clube, está a enfrentar a sua primeira final europeia e, apesar de estar consciente da dificuldade, está confiante na capacidade dos seus jogadores para levarem o título para Sevilha.
Como está a viver a final: "Com muita alegria. Foi um ano de trabalho para nos qualificarmos para as competições europeias quatro dias antes e conseguimos chegar a esta final. As estatísticas dizem-no, é a primeira final internacional do Betis, sentimos uma grande responsabilidade e confiança para poder dar esta alegria aos adeptos".
O nível de Antony: "Penso que posso estar orgulhoso do que o Antony fez. Falei com ele antes de vir para o Betis, disse-me que não estava a jogar porque não estava contente, que precisava de se vingar e aqui conseguiu. Não é fácil quando pagam 100 milhões de euros por nós, mas o Antony é um grande jogador e tenho a certeza de que a passagem pelo Betis lhe fez muito bem para impulsionar a sua carreira".
Betis com mais descanso: "Li o que o Enzo(Maresca) disse e estou completamente de acordo com ele, não por causa do Betis-Chelsea mas por causa do futebol em geral, não se pode dar vantagem a nenhum rival. Tinham um jogo no domingo para se qualificarem para a Liga dos Campeões, estou feliz por ele ter conseguido, mas não pode ser uma desculpa porque jogam três dias depois e, quando jogam a Liga dos Campeões ou qualquer competição europeia, tem sido sempre assim no resto. Por isso, tenho a certeza absoluta de que o Chelsea vai estar recuperado, mesmo que tenha tido menos um ou dois dias de descanso. Será um adversário muito difícil".
Um velho amigo no banco
Relação com Maresca: "Enviei uma pequena mensagem ao Enzo na fase de grupos a dizer que esperava vê-lo na final na Polónia. Quando ele se qualificou, telefonei-lhe para lhe dizer que estava muito feliz por o conhecer e também para o felicitar pelo que conseguiu no domingo, com a qualificação para a Liga dos Campeões".
A chave: "O mais importante é ser a mesma equipa de sempre, foi isso que nos permitiu chegar à final, lutar pela Liga dos Campeões até ao último minuto e estar na Europa. O lado emocional tem de ser gerido, porque um erro pode ser determinante. Jogando de igual para igual, temos hipóteses de ganhar, mas não podemos cometer erros por estarmos demasiado motivados".
O favorito: "Seria fácil para mim dizer que é o Chelsea, mas acho que temos as mesmas chances de vencer que eles. São 90 minutos, qualquer um pode ganhar, depende do desempenho dos jogadores, há jogadores experientes em ambas as equipas. Estou absolutamente convencido de que vamos tentar ganhar desde o primeiro minuto. Não acho que sejamos o David e o Golias, temos as mesmas hipóteses que eles de conquistar o título".
Quem será o guarda-redes: "Temos 11 dúvidas, entre esta noite e amanhã (quarta-feira) vamos resolvê-las e ver qual é a melhor equipa para começar".
Rotação na Conferência: "Penso que uma das coisas importantes foi ter feito rotações em ambas as competições, o que nos permitiu qualificarmo-nos para a Europa e estar na final. O Enzo tinha certamente o mesmo conceito. Amanhã (quarta-feira) é algo diferente, temos descanso suficiente, é o último jogo da época e todos vão tentar colocar o melhor onze para ganhar".
