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Bruno Fernandes confirma negativa ao Al Hilal: "Quero continuar a ser feliz"

Bruno Fernandes falou aos jornalistas
Bruno Fernandes falou aos jornalistasFPF
O médio do Manchester United fez a antevisão do jogo de Portugal com a Alemanha, das meias-finais da Liga das Nações. Abordou a proposta do Al Hilal e reiterou a ambição de Portugal em vencer a mais recente prova de seleções da UEFA.

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Época difícil: “Obviamente que toda a gente sabe a época do Manchester United, foi difícil, os objetivos não foram cumpridos e obviamente que acaba por fazer parecer tudo negativo, mas estou num espaço diferente, na Seleção, que adoro e estou sempre feliz por qui estar. Espero que seja a Alemanha a pagar, era um bom sinal para mim e para a nossa seleção”.

Dificuldades com a Alemanha: “A equipa preparou-se bem, o que está no passado, está no passado. Queremos criar uma história nova, é uma das melhores seleções do mundo, como nós também somos. Queremos usar as nossas valências, temos muitos jogadores com capacidade para o ato heroico e acredito que se houver um momento de inspiração temos jogadores capazes. Mas como grupo e equipa estamos cientes do que temos de fazer”.

Arábia Saudita: “Houve essa possibilidade, o presidente do Al Hilal ligou-me há um mês atrás a perguntar. Houve um tempo de espera pela minha parte para pensar o que seria o futuro. Estaria disposto, se o Manchester United achasse que era a minha hora. Falei com o mister Ruben Amorim que me chateou bastante que não fosse, falei com o clube que não estava disposto a vender. Só se eu quisesse. Foi uma proposta ambiciosa, o presidente foi uma pessoa espetacular. Nunca falei de valores, foi já com o meu empresário, nada comigo. Depois falei em família, com a minha mulher, que me perguntou para perceber se era o que queria para o meu futuro, nunca me disse que sim ou que não. Meteu o meu ato profissional à frente de qualquer outra coisa. Foi uma pessoa que sempre me apoiou bastante. Era uma mudança fácil, tinha o Rúben Neves e o João Cancelo, são duas pessoas com quem tenho uma grande amizade, mas quero manter-me ao mais alto nível, jogar grandes competições, porque ainda me sinto capaz. Quero continuar a ser feliz, ainda sou muito apaixonado por este desporto e estou feliz com a minha decisão”.

Os números de Bruno Fernandes
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Quarteto do PSG: "São jogadores com grande qualidade, ambição e estão com mais motivação do que nunca. Não podia estar mais feliz por eles. São miúdos excecionais, com uma qualidade incrível, muito acima da média. E todos nós, do nosso lado, esperamos que a energia positiva que retiraram disso possa vir para aqui. Tenho toda a certeza que estão mais do que preparados para isso. Da nossa parte, não temos dúvidas de que o farão. E sabemos que a Alemanha está preocupada porque são jogadores de grande calibre".

Liga das Nações: “Como todas as competições, há umas mais importantes do que outras. O Mundial é a mais importante, o Europeu a segunda e a Liga das Nações é um bocadinho mais curta, é uma prova de uma semana, com uma fase de grupos, mas num ano. Um troféu é um troféu, é um troféu pela seleção, muito importante. Eu prefiro a final four da Liga das Nações do que dois particulares no final de uma época. A oportunidade de realizar a seleção num momento de decisão é sempre visto de boa maneira. Em 2019 percebemos isso, falámos disso entre grupo, foi a primeira vez que festejámos uma competição no Norte de Portugal. Para nós tem a sua importância, caso contrário não estaríamos aqui, não íamos trazer os melhores”.

Seleção de 2019: “Há sempre diferenças, as gerações vão mudando, mudam as rotinas, qualidades e valências. Essa era diferente, mas as seleções boas são as que ganham e queremos fazer parte desse lote. É sempre um motivo de orgulho vencer e todos estamos focados em repetir isso feito”.

Desgaste: “Obviamente que está lá, acho que já muitos referimos o problema que existe, não somos donos da solução, tentamos ser parte. O que mais queremos é estar na melhor condição para que toda a gente que paga bilhete possa usufruir de um espetáculo. São épocas desgastantes, mas acho que é mais fácil de lutar para ganhar. Tivemos uma semana, quase todos, para refrescar a cabeça e agora temos uma pequena semana para dar o nosso melhor e depois as merecidas férias. Quer dizer, nem todos porque há o Mundial de Clubes”.

Cristiano Ronaldo: “O papel dele é marcar golos. É o melhor marcador do mundo, estamos muito contentes por ele o fazer cada vez que veste a camisola da Seleção. Esperamos que continue a marcar e que amanhã seja um desses dias”.

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